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PARABÉNS JOVEM FERNANDO LUIS

O Imparcial 21 setembro de 2003 - CIDADES
Personal trainer treina
deficiente para competições

REPORTAGEM LOCAL

Foto do Samuel com Fernando voluntário da Educação Fisica

O personal trainer Fernando Luís Martins Grama, 25, formado em Educação Física, vem realizando trabalho voluntário de preparação física e acompanhamento de Samuel Dias da Rocha, deficiente visual, que pretende participar de competições físicas.
Grama se formou em 2002, e há um mês treina Samuel, que participará neste domingo de uma Para-Gincana, no Sesi do Parque Furquim de Presidente Prudente. "A Para-Gincana é uma competição, com várias modalidades de atividades, voltadas para pessoas portadoras de deficiência", informa Samuel Dias da Rocha.

Os treinos são realizados na Unesp, de segunda à sexta-feira, durante uma hora e meia.
Segundo o personal trainer, ele tem grandes chances nas competições, já que desenvolveu habilidades e os resultados do treinamento já são visíveis. "Já notamos aumento de massa muscular e de força física, melhoras na qualidade de vida e condicionamento, respiração e saúde." O aluno também ressaltou as melhoras obtidas com o acompanhamento do personal trainer. "Estou dormindo melhor, comendo melhor, com mais fôlego e energia. Além disso, estou mais feliz."
O trabalho de Grama, segundo Rocha, tem ajudado muito. "Eu espero que as pessoas me vejam e sejam estimuladas a se mexer, batalhar, sair de casa, principalmente os deficientes como eu. E espero que as pessoas que podem ajudar vejam o exemplo de Fernando e se mirem nele. Isso ajudaria a todos."

Rocha nasceu com deficiência visual e afirma ter agora a oportunidade de treinar e desenvolver suas habilidades, e faz planos para o futuro. "É uma vitória, e espero que sirva de incentivo para outras pessoas. Sou muito grato ao Fernando e pretendo, a partir de agora, participar de competições regionais, e quem sabe, estaduais."
Grama conta que, com os resultados que constatou, se sente realizado e feliz em ajudar e ver a melhora que a ação trouxe para a vida do aluno.
"Se as pessoas pudessem dedicar uma hora por dia para ajudar uma pessoa portadora de deficiência ou realizar qualquer trabalho voluntário, todos sentiriam os benefícios dessa ação. O retorno emocional e pessoal é muito grande", declarou.


O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será 

sempre você mesmo" (Nietzsche) 

"Sempre dizem que o tempo muda as coisas, mas quem tem

 que mudá-las é você" 

"Uma amizade não se compõe de abraços e sim de perdões

 e desabafos." 

"Não use seu tempo e as suas palavras com descuido. 

Nenhuma das duas coisas pode ser recuperada". 

"O que quero saber, antes de tudo, não é se fracassaste, 

mas se soubeste aproveitar o teu fracasso." 

(Abraham Lincoln) 

"Nunca me preocupo com o futuro, muito em breve ele virá."

 (Albert Einstein) 

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CULTURA

Deficientes visuais aprendem música com PM's

Presidente Prudente, quinta-feira, 25 de setembro de 2003 :: O IMPARCIAL

Projeto atende crianças e adultos desde janeiro deste ano, ensinando o manuseio de instrumentos e da voz

REPORTAGEM LOCAL

Inserir a música na vida dos deficientes visuais. Isso é o que propõe a parceria entre a Associação Filantrópica de Proteção aos Cegos de Presidente Prudente e a Banda da Polícia Militar do 18o Batalhão. Desde janeiro deste ano, instrumentos como triângulo, chocalho, violão, teclado e percussão passaram a fazer parte da vida de 15 jovens e adultos e nove crianças da entidade, que semanalmente participam de uma oficina de música e técnica vocal.
Os alunos de música são distribuídos em duas turmas, sendo que os adultos recebem aulas às terças-feiras, das 14h às 16h30, e as crianças às quartas-feiras, das 9h às 11h. Embora com uma estrutura instrumental precária, além de tocar, os integrantes soltam a voz, com canções populares. Um desafio para os policiais militares voluntários que aplicam o projeto na associação.
"No início foi difícil para iniciarmos nossas atividades. Foi necessária muita paciência, determinação, tanto por parte dos monitores quanto pelos deficientes visuais",
comenta o subtenente e maestro da banda, Luiz Carlos Arruda.
Arruda expõe que um dos objetivos agora é formar um grupo musical para apresentações externas. Os participantes, no próximo mês, deverão estar na sede do 18º Batalhão da PM para participarem de uma solenidade. Em dezembro, a meta é realizar um evento ao ar livre, mais provável, no centro da cidade, para mostrar o trabalho destas pessoas à população.
Maurílio Pereira dos Santos é um dos alunos.
Está aprendendo a tocar caixinha e diz não sentir nenhuma dificuldade com este instrumento. "Acredito que nada é difícil quando temos interesse pelo que fazemos. A música faz parte da minha vida e quero realizar muitos shows em toda cidade", comenta Santos.

O
aluno José Chrispin de Moura, argumenta que é uma satisfação poder compartilhar com a Polícia Militar este trabalho. Indica que sempre teve interesse pela música, participava de grupos na comunidade e agora toca violão. "Além de tocar, o que mais gosto é cantar. Me sinto muito bem fazendo isso", comenta.
O presidente da Associação Filantrópica de Proteção aos Cegos, Lourenço Augusto Thomazoni, comenta que as parcerias são imprescindíveis para o desenvolvimento do grupo. "Temos que buscar cursos, oficinas e outros meios para capacitar estas pessoas", salienta.
As aulas são ministradas pelos irmãos, os sargentos do 18º Batalhão Inácio Bratifischi e Marcos Bratifischi. Ambos se sentem gratificados com o
voluntariado e
garantem que é uma terapia. "É muito satisfatório. Sou professor de música e estou me surpreendendo com eles", indica Inácio. Já Marcos, aponta que é muito gratificante. "Só o contato para expressarmos o que estamos sentindo", frisa.

Educação -
Uma das dificuldades presentes nas unidades escolares é a falta de capacitação dos professores para trabalharem com os portadores de deficiência visual. De acordo com a psicóloga Denise Gregory Trentin, na Semana de Pedagogia que está sendo realizada na FCT/Unesp, a Associação Filantrópica de Proteção aos Cegos participou de um debate sobre as condições encontradas na educação dos deficientes.
Segundo Denise, muitos encontram dificuldades e não sabem como contê-las, portanto, a Associação retratou os métodos Braille e Soroban (procedimentos de ensino para deficientes visuais) e afirmou que a entidade estará atendendo estes profissionais para orientá-los. "Não temos estrutura para capacitar estas pessoas, mas os que se encontram com dificuldades podem procurar-nos para obter algumas informações", registra. Ela ainda apresenta que falta investimento do governo para habilitação dos educadores.

Serviço - Quem quiser fazer doações de instrumenntos musicais, ou participar do grupo de voluntários da entidade, pode entrar em contato pelo telefone (18) 223-2511. Doações podem ser feitas em nome da Associação Filantrópica de Proteção aos Cegos, em conta-corrente, na Caixa Econômica Federal, agência 2000, conta 003-5000-8.

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