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Esta é a história de Dona Branca, cujo
verdadeiro nome é Tereza Cândida, para alguns sua história
não passava de uma lenda, mas para ela, seus familiares e militares
da 1º Brigada de Artilharia Anti-Aérea ( AAAe)era pura realidade.
Dona Branca, hoje com 72 anos de idade, nos últimos
40 anos morou isolada da civilização, com seu filho Altino
e o marido Moysés, num local de difícil acesso , no canto
direito da Prainha de Fora, extremo sul da Ilha de Santo Amaro.
Para se chegar a casa onde dona Branca morou nos últimos
40 anos, era possível pelo mar, isto se as condições
metereológicas e marítimas fossem extremamentes favoráveis,
ou poder-se-ia alcançar o local por terra, após uma caminhada
de aproximadamente 1 hora e meia, em meio a barrancos , galhos de árvores,
muita vegetação e solo escorregadio. De acordo com os militares
, o trajeto é de fato, muito difícil. "Não sei
como ela conseguia chegar lá", espanta-se o general de Brigada,
Aires Barros Olivo, comandante da 1º Brigada AAAe.
O sustento de Dona Branca e sua família, vinha
do mar, pois o Sr. Moysés, era exímio pescador, cujo conhecimento
ensinou ao filho, recebia também doações dos militares
da AAAe. A partir de outubro de 1992, a vida de Dona Branca e seu filho
Altino ficou mais difícil, pois nesta data , morre seu Moysés,
vítima de desnutrição e infecção generalizada.
Praticamente cega, por sofrer de catarata nos dois olhos,
Dona Branca não se abalou e continuou morando na Prainha. Mesmo
com idade avançada e sem enxergar direito, ela atravessava a pé
os mais de dois quilômetros de mata fechada, quase todos os dias
para chegar até ao QG do Exército , que fica a 2,5 quilômetros
de sua casa, após então Dona Branca chegava ao Guaiúba,
onde vendia os peixes que seu filho pescava.
Orgulhosa e com ar de aventureira, Dona Branca afirmava
" eu nunca me perdi no meio do mato" , " eu me localizava pelo tato, tocando
com as mãos os troncos das árvores. Se eu voltar lá
hoje, sou capaz de chegar à minha casinha de olhos fechados".
Entra em ação o Exército.
Mas Dona Branca e Altino nem imaginavam que a casa onde
passaram a maior parte de suas vidas estava localizada em uma área
sob jurisdição do Exército e que morar ali era, além
de perigoso, proibido. "Nós tínhamos que tirá-los
de lá para cumprir a lei e para lhes dar melhores condições
de vida", lembra o comandante Olivo.
Foi aí que membros da instituição
militar iniciaram uma mobilização nacional, provavelmente
jamais vista em toda a história do Exército Brasileiro e,
com certeza, jamais relatada por um órgão de imprensa.
Nada menos que oito outras unidades militares entraram
de cabeça na luta para dar uma vida digna a Dona Branca e seu filho.
Brigadas de Caxias do Sul, Sete Lagoas, Brasilia, Macaé,
Rio de Janeiro, Niteroi, São Paulo e Santos não pouparam
esforços para levantar fundos financeiros e garantir a remoção
de ambos para uma casa melhor e na cidade.
A campanha pró-Dona Branca arrecadou exatos R$
38.997,40 e contou também com o apoio de diversas entidades privadas,
sociedade de melhoramentos, comerciantes e pessoas e pessoas físicas
de toda a Baixada Santista. Tudo está documentado em um dossiê
interno do Exército.
O dinheiro foi suficiente para comprar uma casa de alvenaria
no Bairro da Vila Lígia, em Guarujá, que ocupa uma área
de 90 metros quadrados, com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área
de serviço, ou seja, tudo aquilo que Dona Branca não teve
nos últimos quarenta anos. Os recursos também foram destinados
à aquisição de diversos eletrodomésticos, roupas,
mantimentos e medicamentos.
Depois de todos esses benefícios, ainda restou
cerca de CR$ 1.300,00. A quantia foi transformada numa espécie de
suprimento de fundos especiais, que poderá ser usado sempre que
Dona Branca tiver despesas extras, como por exemplo, a compra de remédios.
Para Dona Branca, que no dia 28 de setembro de 2000,
mudou para a nova casa, moradia precária, dificuldades de acesso,
andar pelo mato com chuva ou sol, agora fazem parte do passado e
devem ser esquecidas. " As vezes, ainda fico lembrando dos tempos que passei
na Prainha. Só tenho boas recordações", afirma, apesar
de ter vivido tanto tempo sem água encanada, energia elétrica
e esgoto sanitário, numa área considera de perigo iminente
pela Defesa Civil.
Mais Qualidade de Vida e Bem Estar Para Dona Branca -
As contribuições do Exército não
pararam por aí. No ano passado a organização militar,
por meio de um médico portador do título de Amigo da Brigada,
garantiu, de forma gratuita, a operação na vista esquerda
de Dona Branca. Na última sexta feira, ela voltou a ter 100% da
visão, ao operar o olho direito. "Estou muito feliz por ter voltado
a enxergar. É um prazer que não sei explicar com palavras".
Além disso, membros da 1º Brigada AAAe doam
periodicamente cestas básicas, remédios e roupas a Dona Branca.
Ela recebe também acompanhamento médico permanente, oferecido
por oficiais do Exército. "É apenas um exemplo, das ações
cívico-sociais desenvolvidas pelos militares. Hoje ela é
minha melhor amiga", diz Olivo.
E o carinho é recíproco. Dona Branca confessa
que existem duas coisas que tem lugar garantido no seu coração.
"Adoro receber a visita do general ( comandante Olivo ), ele é como
um filho para mim. E também gosto das músicas que o capitão
Parreira toca para mim, no violino. Eles me trazem muita paz".
Nascida em Ouro Fino, interior de Minas Gerais, Dona Branca
veio para o Guarujá no final dos anos 50. Ela estava cansada da
vida de empregada doméstica que levava em São Paulo, onde
morava. Ao desembarcar na Ilha de Santo Amaro, tinha um único objetivo
emmente: arrumar um bom emprego...
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Doutor Aziz Nacib |
O professor-doutor Aziz Nacib Ab’Saber — um dos mais conceituados geógrafos e ambientalistas
do País, com mais de 300 trabalhos, teses e projetos, que lhe proporcionaram condecorações
da Presidência da República e da Unesco esteve ontem de manhã na Escola Estadual Luiz
Beneditino Ferreira, no Sítio Conceiçãozinha, em Guarujá. O encontro foi organizado
pela Organização Não-Governamental União dos Pescadores do Sítio Conceiçãozinha e pela direção da escola, como parte de um projeto denominado
Manguezal Berçário da Vida, que tratadas das formações dos manguezais.
Antes de conversar com as crianças, Aziz Saber, em entrevista exclusiva a A Tribuna,
manifestou o seu descontentamento com a falta de iniciativa dos governos —
municipal,estadual e federal — para minimizar o impacto que a falta de infra-estrutura
urbana, motivada pela ocupação descontrolada e sem fiscalização, causa ao meio ambiente
e à saúde das pessoas. ‘‘Aqui é o pior sítio urbano do País’’
Veja mais - Matéria
publicada em A Tribuna de 28/09/02
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O pescador artesanal Paulo Nunes, de
Guarujá, capturou no final da semana passada, um
tubarão (fêmea) com 2,32 metros de comprimento e
pesando 140 quilos. O peixe ficou preso na rede de
caceio armada na direção da Praia do Perequê, numa
área com profundidade média de 28 metros e chegou
morto na praia. Experiente, o pescador explicou
que o momento mais tenso foi na hora de trazer o
peixe para o barco já que o tubarão tinha dentes
de até 2,5 centímetros de comprimento e ainda
estava vivo quando foi retirado do mar. O
tubarão se debateu tanto que acabou danificando a
rede. Para chegar ao local onde a rede foi armada
foi preciso uma hora de navegação com motor de
popa de 18 hp. O peixe era tão grande que ocupou
um terço do barco usado por Nunes. Nascido
em Boiçucanga, em São Sebastião, e com 46 anos de
experiência no mar, Nunes salienta que é comum o
aparecimento de animais desse porte no litoral
desde o verão até esta época do ano. Segundo ele,
esse seria o período mais propício para a
procriação dessas espécies, tanto que a caçoa
tinha dois filhotes na barriga em estágio avançado
de gestação. ''Já peguei muito disso por
aqui. Teve época que eram três, quatro por
semana'', salienta o caiçara. A curiosidade das
crianças e dos vizinhos surpreendeu o pescador,
que disse ter tirado do mar vários exemplares de
tubarões das espécies galha preta, sanhapê,
babaqueiro e trepepô, todos classificados por
Nunes como ''muito mansos''. Perigosos,
segundo o pescador, são os tubarões cabeça-chata,
sombra e anequim que ele diz ter pescado muito no
Litoral Norte e em Guarujá. Caiu na rede
Feliz com a festa dos netos com o tamanho
do peixe, Nunes só lamentou o fato de a fêmea de
tubarão estar com dois filhotes na barriga.
''Fazer o que? Tudo que cai na rede é peixe. Até
defunto que a gente acha no mar tem que trazer
para a terra'', resume, com simplicidade.
Para pescar em alto-mar, Nunes utiliza uma
rede de dois mil metros de comprimento e três
panos diferentes com malhas 11, 12 e 13, o que
permite a captura de peixes de variados tamanhos.
A rede havia sido armada às 17h30 de
quarta-feira e o recolhimento dos peixes só
aconteceu às 6 horas de ontem. Além do tubarão, a
rede também tinha outros três cações menores,
quatro sororocas, cinco corvinas, 12 bagres e uma
pejereba, num total de 15 quilos.
Tartaruga O caiçara parece mesmo
ser pé quente, já que retirou do mar outros dois
animais de grande porte. Há cinco anos, fisgou um
peixe-lua com 1.200 quilos em alto mar, a duas
horas e meia de barco da Praia do Perequê.
Antes, Nunes já havia retirado da água uma
tartaruga com 752 quilos que passou a fazer parte
do acervo de um museu de Santos. ''A tartaruga era
tão grande que quase não coube na Kombi'', resume
Carlos Eduardo Viana, um dos sete filhos do
pescador. Após a euforia geral, o tubarão
foi cortado em postas para ser comercializado como
carne de
cação. Fonte: A Tribuna
17/05/2004 |
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Fábio Fonseca, o anfitrião de Paul McCartney no Brasil em 1993 fala sobre os 13 dias que o
beatle ficom eu sua casa no Guarujá.
Você já era fã dos Beatles ou de Paul McCartney? Como os conheceu?
Sou fã dos Beatles desde 1965 quando comprei pessoalmente na loja Eletroarte
(esquina da rua Augusta com alameda Franca) o disco Please Please Me. Este mesmo
disco foi AUTOGRAFADO pelo Paul em 1993 em casa. Na hora ele fez o seguinte o
comentário: "My God, this is from another life. Where did you get it?" É claro
que eu contei para ele a história toda, não é?
E quanto à casa, há quanto tempo pertence à família?
Eu a construí de 1988 a 1992. Demorou 5 anos! A causa da demora: Plano Bresser, Plano
Collor, Plano Real, etc, etc.
Como pintou a proposta para alugar sua casa ao Paul McCartney?
Eu estava em casa no computador quando a empregada me falou: "Tem um doutor Maranhão
querendo falar com o senhor". Eu não conhecia nenhum doutor Maranhão (nem Amazonas, nem
Pará, nem Piauí) e atendi meio a contragosto. Quando ele me falou o objetivo da ligação
eu pensei que era trote, mas ele foi muito sério e profissional e me contou uma historia
crível: a de que o Michael fulano de tal, agente do Paul McCartney, recebeu a missão do
próprio Paul de alugar minha casa depois que o corretor de imóveis lhe enviou fotos
aéreas de casas do litoral paulista e ele gostou da minha. O fato de minha casa estar
dentro de um condomínio fechado, facilitando a segurança, foi também um fator positivo.
Depois de tanto tempo, seria possível que você revelasse detalhes do negócio, como
valores e cláusulas contratuais? Por quantos dias a casa foi ocupada pelos McCartney?
Cláusula contratual: sem encontrar o homem não há negócio! A casa foi alugada
primeiramente por 9 dias e depois o Paul quiz ficar mais 4. O valor foi US$ 1.000,00 por
dia. Deixaram tudo pago antecipadamente, é claro. E os 4 dias extras posteriormente à
saída.
Em que ocasião vocês fizeram essas fotos com o Paul?
Essas fotos foram feitas no dia da saída do Paul. O desgraçado do Michael quis furar
a cláusula de encontro alegando umas besteiras de seguro. Sabe o que fizemos eu e minha
família depois de uma discussão brava com ele? Fomos direto à casa dispostos a enfrentar
a segurança. Mas acho que alguém deve tê-los avisado, pois iam saindo da frente à medida
em que avançávamos em direção à casa. O Paul estava do lado de fora e sabe o que me
falou? "Hiiiii. You must be Fabioooo. How come you took so long to pay me a visit?"
Obviamente ele não tinha a menor idéia do que seu agente fazia em nome dele e da brutal
dificuldade que qualquer mortal, dono da casa ou não, tinha para chegar perto dele
numa boa.
Quando eles foram embora, vocâ não fez uma busca geral no imóvel, à procura de
alguma relíquia?
Mas é claro. Encontrei um sabonete com 3 fios de cabelo, um óculos escuro horrível e
uma mancha de sangue no travesseiro (pernilongo?). De qualquer jeito, conservei o cabelo e
o sangue para num futuro que espero não muito distante, poder reproduzir o DNA e montar um
Paulzinho só para compor para mim. Esperem!!!
Paul McCartney teve algum imprevisto na casa ou na praia do Guarujá?
Teve dois imprevistos muito engraçados. O primeiro quando estava velejando, terminou o
vento e o barco estava meio longe de minha casa. Ele estava com sede, estava muito quente,
então entrou na casa de uma amiga minha para pedir um copo d'água. Essa amiga estava na
sala sozinha e de repente o Paul aparece na frente dela e diz:
- "Would you have a glass of water, please?". Minha amiga perdeu a voz, ficou gaguejando,
não conseguiu pegar o copo d'água, o Paul então a abraçou e disse:
-"That's OK". A empregada então deu o copo d'água, o Paul agradeceu, bebeu, deu um beijo
na minha amiga que continuou paralizada. Só depois de alguns minutos ela conseguiu se
recompor e finalmente entender que o Paul McCartney em pessoa esteve lá, na casa dela
e a beijou. E não era sonho!
O segundo aconteceu com um vizinho nosso, alemão, que há anos montava seu guarda-sol
em frente à minha casa. Por razões de segurança o guarda-costas do Paul, muito
delicadamente pediu ao Max (nome do alemão) que saísse de lá mas o Max foi irredutível.
Foi então o Paul pessoalmente explicar ao alemão que não era chatice dele Paul e sim da
companhia de seguros que exigia (como de fato exigia) uma distância livre de estranhos de
200 metros (!!!) da casa. O alemão então falou no seu característico sotaque germânico em
inglês (como ele mesmo me contou 3 dias depois):
- "A senhor me desculpa mas pessoas educadas se apresentam antes de falar com outra.
Minha nome é Max, e sua? "
- "I'm Paul, nice to meet you Max".
- "Paul, hum, sei. (olhando o Paul de cima abaixo). Paul de que, senhor?".
- ''McCartney".
- "Paul McCartney, a beatle de Inglaterra?" - diz Max finalmente entendendo com quem
falava.
-"Yes, that's me".
- "Que grande prazer senhor Paul, eu ser muito fã de senhor, desde moça. Gostar muito
de música de senhor e seus amigas mas eu usar este lugar de praia há muitos anos e eu não
vai sair daqui".
E sentou-se no seu guarda-sol. Quem assistiu a cena de longe disse que o Paul sorriu,
abriu os braços para o segurança, deu meia volta e voltou para a casa, achando graça na
"alemanzisse" do Max.
E quanto à equipe de apoio (camareiras, cozinheiras, seguranças, etc) vieram todos com
ele ou são brasileiros?
A segurança funcionava assim: 3 círculos. No primeiro círculo, a área da casa e do
jardim, só com o segurança pessoal, um tal de John, loiro e magro mas muito forte,
especialista em artes marciais, armas brancas e leves e é o que "pula na frente" em caso
de emergência ou seja, é o cara que toma o tiro. Não sai de perto da família mas mantém
distância respeitosa. É meio "invisível" mas está sempre lá. Quando o Paul ia navegar ele
ficava na praia mas quando ia andar ele ia junto. No segundo círculo estão os seguranças
escoceses, todos de confiança e a serviço há muitos anos. Ficavam hospedados na casa
vizinha e surpevisionavam toda a área em volta. Eram em número de 6, todos "armários"
e especializados em armas. Matam primeiro e perguntam depois. Foram os que mais me
assustaram quando eu e minha família estávamos "invadindo" nossa casa após a discussão
com aquele idiota do agente do Paul. No terceiro círculo, distante uma quadra, ficavam
os policiais de colete preto da Polícia do Rio de Janeiro (porque do Rio não sei, acho
que é pela experiência com bandidos) que dormiam fora do Condomínio e se revezavam na
cobertura mais macro. Não me lembro quantos eram. Mas não paravam de falar nos
walkie-talkies. O Paul trouxe sua própria camareira que é de confiança e trabalha
com ele há 20 anos. Minha cozinheira e meu caseiro ficaram o tempo todo servindo.
Você conhece alguma história interessante que tenha ocorrido durante a estada dele
na casa?
Bom, minha cozinheira canta muito na Igreja Protestante, tem voz bonita e canta
enquanto cozinha. O Paul adorou isso e não é que a convidou-a para um dueto na sala com
seu piano? Outro fato engraçado diz respeito ao fanatismo que a Linda tinha pelo
vegetarianismo, que ela acabou impondo a toda família. Quanto chegou na casa, mandou
jogar fora tudo o que tinha de linguiça, salame, etc da geladeira. Até um banquinho de
couro mandou esconder de sua vista. Mas o filho deles, na época com 16 anos, fugia toda
noite com o segurança escocês para a praia do Perequê, distante 20 km, para comer uma
carninha na churrascaria.
Mais alguém da cidade teve contato ou tirou fotos com o Paul? Ele chegou a
andar pela praia ou pelas ruas?
O Condomínio era muito vazio na época, apenas umas 10 ou 15 casas e a praia tem 3 km.
Não tinha rua para andar, a não ser a principal, que ele ia de carro para a cachoeira.
Quando andava na praia ia com o segurança conforme eu falei acima, mas navegava no seu
veleirinho sozinho. Ninguém nunca chegou perto dele porque não sabiam que ele estava lá.
Era uma das cláusulas do contrato que eu tive que obedecer: o sigilo.
Ele estava no Brasil para fazer dois shows (SP e Curitiba) nessa ocasião. Você foi
ver os
shows?
Fui no de São Paulo com a família toda. E era engraçadíssimo imaginar que depois do
show ele iria de helicóptero para minha casa dormir na minha cama!
Como está a casa hoje? Ainda pertence à sua família?
A casa está do mesmo jeito. Minha família costuma usá-la muito em feriados e fins de
semana prolongados. Quando o Paul saiu eu fixei uma placa prateada na minha cama com os
dizeres: "Nesta cama dormiu o Beatle Paul McCartney de 3 a 16 de Dezembro de 1993".
Se meus netos vierem a precisar de dinheiro no futuro com certeza a cama vai valer alguma
coisa...
fonte: http://www.thebeatles.com.br/entrevista-fabio-fonseca.htm
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