Vida e Obra de Bernardo Guimarães
  poeta e romancista brasileiro [1825-1884 - biografia]

 
HOME | ISAURA ROMANCES | POESIAS | DOWNLOADS | PREFÁCIOS | CARTAS
  LIVRO 'ROMANCISTA DA ABOLIÇÃO' | CAUSOS | BG DE CADA UM | BG DIVERSOS
  DESCENDENTES | GENEALOGIA |
CURIOSIDADES | CONTEMPORÂNEOS DE BG
  ICONOGRAFIA | BLOG | EXPEDIENTE |
DEU NA MÍDIA | E-MAIL | LINKS

   

 

Filhos de BG
Pedro B. Guimarães
Horácio Guimarães
Afonso Guimarães

Netos
Alphonsus de Guimaraens  (sobrinho)
José Guimarães Alves
Armelim Bernardo Guimarães

Bisnetos
Alphonsus de Guimaraens Filho (sobrinho)
Mª Ap. Guimarães A. Palma [Mariah]
Isabel Teresa Guimarães Alves
Lívia Alves Guimarães
Rúbio Gama Alves

Trinetos
Maria Fernanda Alves Guimarães
André Nigri
João Bernardo Guimarães
Juliana Rennó Bernardo Guimarães
Marcelo Guimarães


Parentesco dos Guimarães
com os Guimaraens




Depoimento de descendente
Afonso Guimarães (1876-1955), filho    

Nasci em Queluz de Minas, a antiga Vila dos Carijós, aos 30 de abril de 1876, chamo-me Afonso e sou o quinto filho de meu pai. Meu pai -- que exemplar! -- alto, robusto, cabelos anelados, grande olhos rasgados e mansos, boca espirituosa, sorridente, nariz romano, barba bipartida e encaracolada, tendo o melhor dos seus retratos naquele sátiro do Sátiro e a Vendedora de frutas, de Rubens e naquele portrait-charge de Ângelo Agostini, estampado na revista D. Quixote e pelo qual foi, decerto, que Bernardelli modelou aquele busto da herma da Praça da Liberdade, que mais parece o busto de um fauno - boêmio, romancista e poeta.Se bem que ele tivesse tocado às raias da inspiração genial em Devanear de um Cético, primor literário de tão pungente ceticismo filosófico, e da originalidade com Orgia dos Duendes, Evocações e Combate de Touros, foram a sua bonomia e a sua fortaleza que mais calaram na alma e nela revivem nas recordações de minha infância, já tão longínqua...

Estou a vê-lo, quando de Ouro Preto, abalávamos para o retiro do primo João, atravessando o açude profundo do moinho e, a sacudir a água da cabeleira parnasiana, transpô-lo às braçadas em nado silencioso, os braços poderosos e as mãos enormes transformadas em remo que lhe arrastavam facilmente o corpo à flor das águas como um yole!

Estou a vê-lo...

Afonso Guimarães

(Este depoimento foi publicado no Correio da Manhã)

 

Hosted by www.Geocities.ws

1