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Os índios Munduruku moram no Pará, vivem como os
brasileiros de lá. Quando estavam na floresta, caçavam macacos para comê-los assados. Alguns macacos,
como o guariba (Alouatta) e o coatá (Ateles), usam o rabo preênsil para se segurar.
Às vezes, quando os índios flechavam os macacos, os animais enroscavam o rabo nos galhos
e demoravam um ou dois dias para cair das árvores. Por isso, sua carne não era tão fresca. Alguns macacos demoravam tanto para cair que já não prestavam para comer. Os índios ficavam zangados com a caça que se desperdiçava e chamavam o macaco de bicho podre. |
Os
Munduruku dominavam boa parte do Estado do Pará. A língua desses índios é parente da
língua tupi. Os primeiros
contatos com os Munduruku datam de 1768. Esses índios eram guerreiros respeitados até
pelos portugueses, que lhes pediam ajuda para enfrentar povos inimigos. Os Munduruku se expandiram pelas regiões dos rios Tapajós e Madeira. Suas expedições guerreiras chegaram a alcançar o Xingu e o Tocantins, indo até |
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os limites orientais (a leste) da floresta Amazônica. Depois de 1851, os Munduruku de Tapajós e Madeira começaram aos poucos a fazer parte da população brasileira. |
Os índios Munduruku
ficaram famosos em diversas histórias. |
Uma delas
conta que esses índios guerreiros cortavam as cabeças dos inimigos mortos, retiravam o
cérebro, os olhos e a língua. Em seguida, mergulhavam as cabeças no óleo de uma planta
chamada andiroba e punham as cabeças para secar. Depois, enfeitavam as cabeças com penas e as espetavam em pedaços de paus. Essas cabeças tornavam-se então ``Pariuá-á'', os mais valiosos troféus de guerra dos Munduruku. |
Para
viver, os Munduruku colhiam os produtos naturais da terra e faziam farinha. Depois,
mudaram para a extração da borracha. Em 1875, havia 18 mil índios Munduruku vivendo em
32 malocas. A população foi diminuindo a partir de 1912. Os Munduruku iam trabalhar especialmente na extração da borracha. Eles não voltavam para as aldeias e nem criavam outras. Por isso, sua cultura foi desaparecendo. |
Nos anos 70, o povo Munduruku tinha uma população
entre 1.400 a 1.600 índios, espalhados pela reserva Mundurucânia. Nessa época, faziam
comércio de peles de animais e trabalhavam na garimpagem. Para ganhar
dinheiro, eles saíam das aldeias e iam para os garimpos de ouro de Teles Pires, rio das
Tropas e Cabruá. Com o dinheiro, podiam comprar relógios de pulso e rádios, entre outras coisas. Quando voltavam, sua gente ficava contente como antigamente ficava quando os guerreiros voltavam das guerras empunhando cabeças - troféus. Em 1996, segundo a FUNASA, 4253 Mundurukus viviam em suas aldeias no Pará. |
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