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jesuítas eram intelectuais com formação
na Sorbonne; criaram a ordem jesuítica dentro da universidade. Muitos
eram irmãos e parentes de conquistadores e, por isso, queriam levar
adiante a expansão européia.
Nas reduções
(termo que vem do fato de os índios serem reduzidos
à fé e à civilização) os jesuítas
diferenciaram-se na maneira de agir. No lugar da espada, usaram a palavra.
No início do século XVIII as missões
tornaram-se o principal
centro agrícola e pecuário da América Espanhola.
Os produtos de suas oficinas manufatureiras eram cobiçados nas cidades
do vice-reinado e em boa parte da Europa. A economia era baseada na criação
extensiva do gado franqueiro, introduzido pelo jesuíta
Mendoza de Orelhana. Muitos formavam manadas selvagens e o animal pertencente
a essas manadas foi chamado de chimarrão.
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Por duas vezes os jesuítas tentaram implantar reduções
em São
Francisco de Assis. A primeira experiência foi empreendida pelo
jesuíta
Roque Gonzales em 1626 - a Candelária
do Ibicuí, destruída, pouco depois por índios
insatisfeitos com a presença de brancos. São
Tomé del Ibiquiti, criada em 13 de junho de 1632, deixou vestígios
de sua existência dessa São Chico. Entretanto, sua população
foi transferida em 1638 para o outro lado do rio
Uruguai, originando a atual cidade argentina de San Tomé, às
margens do rio
Uruguai, defronte à cidade brasileira de São
Borja.
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