Presidente
Prudente, sexta-feira, 6 de maio de 2005 - CIDADES - O IMPARCIAL
UMA
VISÃO DIFERENTE
Portadores de deficiência
visitam colégio
Crianças da escola José Soares Marcondes têm chance de brincar com animais, como coelho, gato e cabrito, e andar a cavalo
THAÍS ORLANDINE REPORTAGEM LOCAL
Cerca de 15 alunos da Sala de Recursos
Especiais da Escola Estadual José Soares Marcondes estiveram no Colégio Agrícola
de Presidente Prudente na tarde de ontem. Os alunos, portadores
de deficiência visual, receberam explicações sobre os trabalhos
realizados no local e puderam conhecer, pelo tato,
animais, plantas, hortas, salas de aulas e
departamentos. O local recebe, freqüentemente, visitas de alunos das
redes pública e particular de ensino regular e contou, nessa semana, com
portadores de deficiências. De 2 a 6 de maio, o Colégio Agrícola comemora a
Semana Paulo Freire de Educação, em homenagem ao educador.
O reconhecimento de animais e a proximidade com a natureza atraíram a atenção
dos visitantes. Isabela Rocha Eugênio, de 7 anos, brincou com coelho, gato e
cabrito e andou a cavalo. “Eu estou gostando de tudo, nem sei falar do que
eu gostei mais. É difícil, porque já fiz muita coisa que eu achei legal”,
conta a menina.
Outra aluna da sala, Daniele Cristina dos Santos Nunes, 14, comentou que o que
mais lhe agradou foi brincar com os animais. “Fui bem tratada aqui e estou
muito feliz”, comemora.
O professor Edson Trevisan, de 42 anos, conta que os monitores levam os alunos
aos setores, apresentando os projetos realizados e explicando o
desenvolvimento de trabalhos. Para Trevisan, a convivência com portadores de
deficiências foi uma experiência marcante. “Tanto os
meus alunos quanto os especiais, que nos visitaram, interagiram com facilidade
e harmonia”, comenta.
O professor diz que, além da convivência, a queda do
preconceito foi uma conquista. “Não tínhamos acesso a esses grupos
e pensávamos que era difícil trabalhar com eles. Tínhamos receio. A experiência,
porém, mostrou que podemos ensinar e aprender juntos. Estamos todos
encantados”, afirmou.
Na quarta-feira, crianças e adolescentes portadores da deficiência
mental foram recebidos no local.
Na manhã de ontem, portadores de deficiência auditiva estiveram no Colégio
Agrícola. “As crianças da Apae (Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais) nos mostraram como trabalham com a horta, apresentando a
intimidade que têm com este projeto. Nossos alunos mostraram a parte técnica
da produção. Foi surpreendente e chega a ser emocionante”, avaliou a
professora coordenadora, Helena Sabina Vasiulis Isiliani, de 40 anos.
Para a professora da Sala de Recursos, Leila
Midori Ono, 40, o resultado do trabalho foi sentido pela expressão dos
alunos. “Eles foram conduzidos a subir em árvores, pisar na grama, tocar em
plantas, brincar com animais e conversar com pessoas novas. Muitos só
conheciam cavalos, cabritos ou coelhos por idéias
e conceitos, mas nunca haviam tocado em um. Essa
foi uma atividade extremamente didática e lúdica
para todos”, concluiu.
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UM MUNDO
DIFERENTE
PP tem mais deficiente que a média de SP
Prudentino inventa máquina em braile
OESTE NOTICIAS 06.05.2005
Após 'lousa orientadora', protético faz máquina de escrever em
braile, considerada única do mundo
Maria Paula Lima [email protected]
O protético José Francisco Gonçalves inventou
uma nova maneira de ajudar deficientes visuais.
Após ter inventado um maquinário chamado 'lousa
orientadora', agora planejou uma máquina de escrever em
braile. O aparelho possibilita a pessoa digitar os pontos seguindo o alfabeto
braile. O invento é uma espécie de uma pequena placa horizontal com pouco
mais de 40 centímetros. Nela há um dispositivo com seis teclas, que tem a
função de passar para o papel preso a um braço móvel os pontos braile.
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