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A sua propriedade é LEGAL? 

Essa pergunta tem 2 significados: "legal" de estar obedecendo às leis de preservação de 20% da reserva florestal (mata atlântica) e "legal" de ser um lugar bonito, agradável, com árvores e plantas, e não aquele infinito pasto lotado de cupinzeiros por todos os lados, denunciando a pobreza da terra.

COMO PLANEJAR SUA PROPRIEDADE



MODELO DE OCUPAÇÃO RURAL



Fonte: APREMAVI - "A Mata Atlântica e Você - Como preservar, recuperar e se beneficiar da mais ameaçada floresta brasileira"

  Graças à Deus (e às instituições que trabalham buscando soluções de desenvolvimento sustentável) existem, hoje em dia, diversos modelos e experiências visando o desenvolvimento sustentável de cidades e de agronegócios. Ou seja, tendo o produtor rural interesse e acesso a esse vasto material, caminharemos aos poucos para uma vida com mais harmonia entre o homem e o meio, produzindo mais/degradando menos e, conseqüentemente obtendo mais lucro. 

   Muitos ainda pensam que alternativas são caras e são apenas para os grandes produtores, o que não é verdade. Cada vez mais soluções simples substituem ou voltam a fazer parte de nossas vidas, quando foram trocadas pelos adubos e defensivos químicos. 

   Nesse site pretendo dar dicas e ajudar a estimular outras pessoas a buscarem soluções sustentáveis para seus problemas, principalmente no campo da agropecuária. 

A VERDADEIRA REVOLUÇÃO

   Aprender a planejar a sua propriedade não é nenhum bicho de 7 cabeças. Nós, agricultores e produtores rurais, já vivemos vários cenários de desenvolvimento agrícola nesse país. Nos anos 60, com a ditadura militar, houve a chamada "revolução verde" (???) onde passamos a ficar dependentes dos fertilizantes defensivos químicos. O governo de então dava subsídios para que o pessoal do campo aderisse à essa nova forma de produção.

  No começo foi só alegria. Verduras e plantações mais verdes, maior produção em menos tempo, a derrota de pragas que assolavam a muitas culturas e o início da dependência. Ficamos dependentes desses químicos e desde então estamos nas mãos das grandes empresas (em grande parte estrangeiras) onde a menor alteração para cima nos preços internacionais desses produtos afetam diretamente a vida do produtor e contribuindo drasticamente para a poluição e derradeira degradação do meio-ambiente. Nada contra essas tecnologias. É importante que elas existam, são uma opção. Agora, da forma com que muitos as usam, não pode continuar! Tem produtor que usa malatiol como água, desrespeitando as orientações do fabricante e interferindo em vários sistemas, como no complexo hídrico e no solo, contaminando e minando outras culturas, isso só pra dar um exemplo.

  Sem querer desmerecer àqueles que usam esses defensivos racionalmente, acho que a grande Revolução Verde, essa sem aspas e interrogações, está acontecendo agora, e tende a se intensificar.

Começamos a perceber que a opção por modelos sustentados de produção, seja ela qual for, é a único opção se vislumbramos manter o equilíbrio de nosso planeta. As propriedades rurais têm essa maior responsabilidade pois é no campo que se concentram a maior parte das terras, nascentes, córregos, rios e biodiversidade de nosso país. E se conseguimos que o agricultor e o produtor rural compre essa idéia e que ONG´s e órgãos governamentais continuem dando esse suporte (e ampliem!), teremos uma Revolução de fato!

  Organizações como a APREMAVI, em Santa Catarina, o Instituto Terra, AMDA, em Minas, o SOS Mata Atlântica, de São Paulo mas atuando em defesa desse bioma em todo o país, entre várias outras, são responsáveis pelas grandes pesquisas, propostas de soluções e estímulos à produtores rurais e empresas ambientalmente responsáveis. Órgãos públicos como a CEMIG (Companhia de Eletricidade de MG) também tem tido um importante papel na reconstituição de matas ciliares em seus reservatórios e em rios mineiros, além de estimular e ceder sementes e mudas para produtores interessados em preservar suas florestas e nascentes. 

A SERRA DA MANTIQUEIRA

  A Serra da Mantiqueira ainda tem alguns poucos lugares de cobertura florestal primária, quase intocada, incluindo os campos de altitudes. Nessas terras altas a preservação da Mata Atlântica é algo essencial e primordial pela quantidade de espécies animais e vegetais endêmicas e pela quantidade de nascentes e rios. O rio Grande, por exemplo, nasce no maciço do Itatiaia desce a Mantiqueira, passa pelo triângulo mineiro e se junta ao rio Paranaíba formando o rio Paraná que, mais tarde formará o rio da Prata. Ou seja, preservar nossas nascentes é preservar um complexo sistema que não contempla somente o estado de Minas ou do Mato Grosso do Sul, mas o Paraná, Santa Catarina, Uruguai, Paraguai e Argentina. Ou seja, assim como acontece com a poluição do ar, estamos todos num mesmo barco e o que afeta a um desencadeará um processo que afetará à todos.

 

  NÃO ÀS QUEIMADAS!

   A prática da queimada é comum em muitos cantões do Brasil. Da Amazônia ao Rio Grande do Sul essa ferramenta é usada por muitos agricultores com vários motivos. Dentre eles a formação de pasto em uma área recém-desmatada ou abandonada e tomada pela capoeira ou para fazer o capim do campo nascer mais forte na época de seca. Muitos atribuem essa prática à tribos indígenas do cerrado. Aliás outra atribuição é que as árvores do cerrado sejam tortuosas não pelo caráter xeromórfico (resistentes à seca) mas pelas queimas naturais que ocorriam na região, a partir de tempestades de raios ou combustão natural em áreas muito secas.

  Conhecer a origem das queimadas é bem interessante, mesmo sendo essas algumas especulações. O que se sabe de fato é que atualmente é inquestionável o caráter maléfico e degradante das queimadas em nosso país. Principalmente porque nem sempre os aceiros são eficientes e o fogo acaba por atingir remanescentes florestais que, por vezes, são apenas uma ilha de vegetação, porém não menos importante e digna de ser preservada. Acima há um link de um relatório produzido pela EMBRAPA com sugestões e soluções que substituem o uso da fogo. A EMBRAPA, aliás, é uma empresa que está em constante desenvolvimento de técnicas orgânicas de plantio direto e defensivos orgânicos contra pragas e doenças. Se você tem interesse em desenvolver essas técnicas ou conhecê-las melhor, entre em contato com essas instituições e organizações nos endereços acima (só clicar no nome) e exponha suas dúvidas e necessidades. BOA SORTE! :)

AGRICULTURA SUSTENTÁVEL

Conceito e formas

    Conceito:
    Agricultura sustentável é o resultado dos métodos alternativos que utilizam a agricultura orgânica, a biodinâmica, o controle biológico e o natural, visando o desenvolvimento de uma agricultura com o menor prejuízo possível ao meio ambiente e a saúde humana.

    Formas:
    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 20.000 pessoas morrem por ano e milhões são envenenados direta ou indiretamente pelos efeitos dos agrotóxicos (Barbara Dinham, Getting off the pesticide treadmill, Our Planet, PNUMA, Vol.8, nº4, 1996).
    Além disso, a própria terra torna-se inaproveitada pela contaminação por agrotóxicos reiteradamente usados, sendo este um dos fatores de redução de sua capacidade, além do que os pesticidas comprometem a saúde humana, contaminam a água, agridem os ecossistemas e deixam as pragas mais resistentes. Isto aliado a erosão, a salinização, a desertificação e ao esgotamento dos produtos nutrientes, tornaram-se os maiores problemas da agricultura.
    Estas constatações mostraram a necessidade de se modificar a forma de agricultura, surgindo a emergente agricultura ambiental ou agroambiental. Dentro deste novo panorama a Biotecnologia tem papel fundamental, desenvolvendo inseticidas biológicos, além disso a biologia molecular consegue gerar culturas mais resistentes as pragas e menos dependentes dos agrotóxicos.

    Agricultura orgânica:
    Vem se desenvolvendo muito com a utilização dos inseticidas biológicos, adubos naturais e esterco animal para fertilizar os campos, optando ainda o agricultor pela forma rotativa de colheitas para "não cansar o solo". Sabe-se também que algumas multinacionais já estão produzindo enzimas que aumentam a dissolução do mineral fósforo contido nas rações para animais, diminuindo assim a contaminação do solo e da água quando seus dejetos são utilizados como adubo orgânico.

   Plantio direto:
    Outra forma alternativa de agricultura dentro da nova agroambiental é a do plantio direto que consiste em plantar sem revolvimento do solo por arado ou grade, não permitindo a erosão e conseqüentemente mantendo os nutrientes na terra, inclusive os originados dos restos de culturas anteriores.
    Neste tipo de plantio não há preparo prévio do solo.
    O objetivo principal desta forma de plantio é a conservação do solo, uma vez que diminui a erosão do  solo.
    O plantio direto é uma tecnologia muito adequada ao pequeno e médio produtor, e à agricultura familiar.
    Segundo se sabe o plantio direto na palha já era praticado em 6 milhões de ha em 1997 (Fernando Penteado Cardoso. Plantio direto na palha e interesse social. jornal o Estado de São Paulo, 6.10.97), o que mostra a sua aceitação e importância.

Diretrizes  e benefícios

    Diretrizes para implementação:
- Escolher local levando-se em consideração fatores como a topografia, características do solo, clima, disponibilidade de insumos etc;
- Escolha das variedades e espécies de plantio;
- Utilizar de manejo adequado do solo, da água e dos nutrientes, prevenindo problemas de doenças causadas pelo estresse da planta ou desequilíbrio de nutrientes;
- Utilizar cobertura vegetal, adubos compostos e/ou esterco, mantendo cobertura do solo com vegetais e matéria morta etc;

    Benefícios:
- Com a opção pela variedade de atividades, o produtor ficará menos sujeito a flutuações de preços;
- Essa diversidade ainda protege o local biologicamente, melhorando a estrutura do solo e eliminando doenças causadas por animais e ervas daninhas;
- Ainda em relação à diversidade, é ideal que se integre lavoura e rebanho, pois há a vantagem de melhoramento do solo, redução da erosão, e ademais, o esterco do gado contribui para a fertilidade do solo;
- Solo deverá estar em boas condições para a sustentabilidade;
- Aumento da estabilidade do solo e da vida microbiana, pela utilização de material orgânico.
- Aproveitamento de material orgânico da própria propriedade.

GESTÃO AGRÍCOLA PARTILHADA

    Ante a notória deficiência do Estado em gerenciar a coisa Pública é necessária a sua modernização e redefinição e neste processo a descentralização, a diminuição do autoritarismo, a solidariedade e a cooperação são as principais objetivos a se implantar, mas para isso é necessário que a sociedade civil esteja engajada no processo.

    Aliás, isto já vem ocorrendo com o surgimento, fortalecimento e a crescente participação das organizações civis, entidades de classe, produtores e empresários, o que estão fazendo aparecer no cenário mundial um importante setor diretamente ligado à gestão pública que vem atuando juntamente com o governo.

    É importante registrar também que em nossa Constituição Federal existem vários dispositivos que impõem à coletividade juntamente com o Poder Público a proteção de valores como o a educação, cultura e desporto (art.205 e 215,§1º), meio ambiente (art.225) e ainda no planejamento e execução da política agrícola (art.187) . Por sua vez, o Capítulo 14 da agenda 21, que trata da Promoção do Desenvolvimento Rural e Agrícola Sustentável, recomenda a cooperação internacional, nacional e setorial, bem como a criação de grupos nos distritos e povoados voltados ao planejamento, manejo e conservação dos recursos agrícolas.


    Têm-se observado que na gestão da política agrícola já vem tomando corpo a participação da coletividade organizada, tanto que foi criado recentemente o Conselho do Agronegócio formado por integrantes do setor público e do setor privado, resultado do Fórum Nacional da Agricultura, onde participaram representantes dos dois setores. gestão agrícola partilhada.


    Aliás, no art.3º, IX, da Lei 8.171/91, consta entre os objetivos da política agrícola a participação efetiva de todos os segmentos atuantes no setor rural, na definição dos rumos da agricultura brasileira, bem como no art.45 incentiva as associações e cooperativas entre os produtores rurais.


    Portanto, ante a deficiência do Estado na gerência da coisa pública e a crescente necessidade de se redefinir a sua posição e forma de atividade inclusive no setor agrícola, a participação do setor privado através de entidades de classe e cooperativas, por exemplo, é importantíssimo e deve ter desenvolvida sua capacidade de intervenção no Estado.


    Só assim, conseguiremos reformular a administração Pública no que tange ao setor agrícola e desse modo desenvolver uma verdadeira e eficiente.

AGROECOLOGIA

    Introdução:
    Em vista da necessidade de produção rápida em grande escala de alimentos, criou-se há muitas décadas um sistema de produção agrícola baseado na aplicação de agroquímicos, chamado de agricultura tradicional. Todavia, após a Conferência para o Desenvolvimento e o Meio Ambiente, a ECO-92, no Rio de Janeiro, chegou-se a conclusão de que os padrões de produção e atividades humanas em geral, notadamente a agrícola, teriam que ser modificadas.
    Dessa forma, foram criadas e desenvolvidas novas diretrizes às atividades humanas, compiladas na Agenda 21, com o objetivo de alcançarmos um desenvolvimento duradouro e com menor impacto possível, que se chamou de desenvolvimento sustentável e que vem norteando todos os campos de atuação.
    Já, a crescente constatação dos danos ambientais advindos do desenvolvimento descontrolado das práticas insalubres em vários setores de atividade, tem reforçado as conclusões da citada conferência e trazido a conscientização cada vez maior de que algo deve ser feito para minimiza-los. Isto está propiciado a procura de novas alternativas de produção, entre elas na área agrícola, que nos interessa aqui.
    Assim, os movimentos no sentido da implantação de uma maior qualidade dos produtos agrícolas cresceram, desenvolvendo-se de forma impar. Aparece com mais força então no cenário mundial a agroecologia conhecida ainda por agricultura alternativa.

  Agroecologia:
    Segundo A. Attila de W Miklós (Agroecologia: base para o desenvolvimento da biotecnologia agrícola e da agricultura. Anais da 3ª Conferência Brasileira de Agricultura Biodinâmica. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente, CETESB, Documentos Ambientais,  1998) a agroecologia com suas modernas ramificações e especializações engloba a:
-  agricultura biodinâmica,
-  agricultura ecológica,
-  agricultura natural,
-  agricultura orgânica,
- os sistemas agro-florestais etc

  Sustentabilidade e agricultura:
    É interessante observar que a introdução do termo sustentabilidade na agricultura é reclamado pelo Movimento de Agricultura Orgânica e a IFOAM, pois já em 1977, realizou-se na Suíça a Primeira Conferência Científica da IFOAM, que recebeu o nome de  “Rumo a uma Agricultura Sustentável”, segundo relata Bernward Geier (A agricultura orgânica no mundo. Revista Agricultura Biodinâmica, IBD- Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural, nº80, outubro de 1998), o que mostra que a preocupação com a qualidade da produção agrícola já remonta há quase de trinta anos.
    Os sistemas agorecológicos têm demonstrado que é possível produzir propiciando a possibilidade natural de renovação do solo, facilita a reciclagem de nutrientes do solo, utiliza racionalmente os recursos naturais e mantém a biodiversidade que é importantíssima para a formação do solo (Miklós, A. Attila de W ob.cit.).

  Desvantagens ambientais da agricultura tradicional:
- suas monoculturas degradam a paisagem,
- produz altos índices de toxidade pelos agroquímicos utilizados;
- elimina a biodiversidade;
- degrada o solo;
- polui os recursos hídricos;
- maximiza a utilização da energia gerada no próprio sistema natural

  Vantagens da utilização da formas da agroecologia:
- possibilita a natural renovação do solo;
- facilita a reciclagem de nutrientes do solo;
- utiliza racionalmente os recursos naturais;
- mantêm a biodiversidade que é importante para a formação do solo

    Café Ecológico:
      Plantado em sintonia com o meio ambiente, à sombra de árvores em florestas como, por exemplo, no México e na China. Uma das vantagens econômicas é a maior aceitação na exportação.

    Pecuária orgânica:
      Também na pecuária a preocupação ambiental está influenciando as suas formas de desenvolvimento, surgindo a pecuária orgânica, na qual não podem ser utilizados hormônios nos animais, ou produtos químicos para adubar os pastos. Fala-se por isto em gado orgânico e bife orgânica. Uma das principais vantagens é a maior segurança alimentar.

    Conclusão:
    Assim, a agricultura tradicional vem perdendo espaço em relação às novas formas produtivas agrícolas, pois traz inúmeras desvantagens à saúde do solo, do ambiente e principalmente ao trabalhador rural e ao consumidor, como visto. Aliás, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) milhões de trabalhadores agrícolas morrem ou encontram-se seriamente contaminados por pesticidas.
    Portanto, o produtor ou agricultor deve ficar atendo às novas formas de produção agrícola, pois a emergente agroecologia concilia produção, qualidade, conservação e recuperação dos recursos naturais, o que só lhe trará vantagens, mormente pela conscientização cada vez maior do consumidor, o qual a cada dia que passa torna-se mais informado, conhecedor das formas de produção e qualidade dos produtos que adquire e assim mais exigente.
    Devemos lembrar ainda que uma produção agrícola condizente com os novos padrões que se deseja para o desenvolvimento é primordial, para que consigamos ter um meio ambiente sadio e equilibrado, como preconizado pelo art. 225, da nossa Constituição Federal.
 

  Bibliografia recomendada

    MIKLÓS, A. Attila de W. Agroecologia: base para o desenvolvimento da biotecnologia agrícola e da agricultura. Anais da 3ª Conferência Brasileira de Agricultura Biodinâmica. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente, CETESB, Documentos Ambientais. 1998.
  GEIER, Bernward. A agricultura orgânica no mundo. Revista Agricultura Biodinâmica, IBD- Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural, nº80, outubro de 1998.
 

    Alguns sites sobre o tema:

Tutela Jurídica

    - Constituição Federal, art. 225, caput, § 1º,V, considera o meio ambiente ecologicamente equilibrado como bem de uso comum do povo  e essencial à sadia qualidade de vida e obriga ao Poder Público controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco a vida, a sua qualidade e ao meio ambiente; incluindo-se aí os agrotóxicos.

    - Lei Federal nº 6.894, de 16/2/80, regula a produção e comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, destinados à agricultura.

    - Lei Federal 7.802, de 11/7/89, dispõe sobre a utilização dos agrotóxicos, seus componentes e afins, impondo rígidas regras para a sua entrada e uso na agricultura.

    - Dec. Federal 98.816/90, que a regulamenta e disciplina o manejo de pragas e o controle biológico.

    - Lei 8.171, de 17/01/91, dispõe sobre a Política Agrícola, determina ao Poder Público identificar tecnologias alternativas juntamente com instituições de pesquisa e produtores rurais (art.17,III), respeitando sempre a preservação da saúde e do meio ambiente (art.12,IV).

 

Fonte: Programa Ambiental A Última Arca de Noé - http://www.aultimaarcadenoe.com.br/index1.htm 

 

Neste site, em constante atualização, disponibilizarei informações diversas sobre a interessante e singular região da Mantiqueira. Por isso, aceito qualquer ajuda, crítica, indicações e dicas.

PELA PRESERVAÇÃO DA SERRA DA MANTIQUEIRA E SEUS BIOMAS

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