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Uh uh uh, la la la, ié ié
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As pessoas têm que
acreditar
Em forças invisíveis pra fazer o bem
Tudo que se vê não é o suficiente
E a gente sempre invoca o nome de alguém
Uh Uh Uh, La La La, Ié Ié!
Uh Uh Uh, La La La, Ié Ié!
Uh Uh Uh, La La La, Ié Ié!
Ié Ié!
Acho muito caro que ele tá pedindo
Pra eu ter muito mais sorte menos azar
Acho muito pouco o que tenho no bolso
Pra ver o sol nascer não tem pagar
Uh Uh Uh, La La La, Ié Ié!
Uh Uh Uh, La La La, Ié Ié!
Uh Uh Uh, La La La, Ié Ié!
Ié Ié!
É certo que milagre pode até existir
Mas você não vai querer usar
Toda cura para todo o mal
Está no Hipoglós, no Merthiolate, Sonrisal
Quem tem a paz como meta
Quem quer um pouco paz
Que tire o reboque que espeta
O carro de quem vem atrás
É certo que milagre pode até existir
Mas você não vai querer usar
Toda cura para todo o mal
Está no Hipoglós, no Merthiolate, Sonrisal
Quem tem a paz como meta
Quem quer um pouco paz
Que tire o reboque que espeta
O carro de quem vem atrás
Uh Uh Uh, La La La, Ié Ié!
Uh Uh Uh, La La La, Ié Ié!
Uh Uh Uh, La La La, Ié Ié!
Ié Ié
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John: - A
gente tenta fazer de tudo. O título também faz parte da cultura de
títulos misteriosos ou provocativos, quem sabe pedantes - confunde
ele, que dá um longo suspiro ao ser perguntado sobre uma crítica
recorrente, já aplicada ao atual disco, que os alia aos Mutantes, a
maior banda brasileira de todos os tempos (ele não disse isso).
- Fazer o que né cara? Muitas bandas tem essa coisa de um espírito
rock'n'roll dos anos 60 e 70 como os Mutantes tinham, misturado com
tropicalismo. O Pato Fu só pode existir depois do punk, da new wave.
A nossa banda não tem swing, para conseguir tem que se esmerar
muito. "Uh uh uh, la la la, ié ié!" é o máximo que a gente consegue
e foi preciso um grande empenho.
John: A gente sempre quis
fazer uma música bem Jackson Five. Tentamos isso com " Lá se
vai" (Tem mas acabou), mas passou longe!
John: É uma letra de um ateu. Por que as pessoas precisam
acreditar em forças externas para fazer o bem? Religião dá mais
briga do que paz.
Olho na realidade - Ricardo: "Se o cara não prestar atenção, vai
pensar que a gente só faz balada." - John: Nesse século novo,
a música está muito "dedo na cara", ''você é isso, faça aquilo".
Prefiro apontar a crítica para mim mesmo. É mais construtivo falar
que sou um bosta do que acusar as outras pessoas.
Dancinha do Evaristo nos shows:
veja
aqui.
Clipe - Laerte:
Quando ouvi a música, que fala sobre as pessoas que sempre esperam
algo além e o comércio que é feito disso, logo veio na minha mente a
cena de uma figura messiânica. Resolvi, então, basear o clipe em uma
história que criei para o ‘Folhateen’ (caderno da Folha de São
Paulo), em que Antonio Conselheiro aparece falando sobre as mortes
dos animais do zoológico”. (Laerte nunca havia feito um videoclipe
antes e agora dá seus primeiros passos na animação – o cartunista
tem projetos de transformar alguns de seus personagens em desenhos
animados.)
Laerte: a união das linguagens
experimentadas nesse projeto pode render bons produtos. “Esse clipe
tem a vocação de ser uma animação e um vídeo experimental ao mesmo
tempo. Quando o artista opta por fazer um clipe só filmando, está
preferindo uma concepção mais antiga, pouco usada hoje em dia. Não
que isso tenha sido superado, mas com a animação a pessoa é
estimulada pela canção e pela imagem”, diz o cartunista, lembrando
que, para realizar o vídeo, ele contou com a ajuda de seu filho
Rafael Coutinho – um dos responsáveis por “Chapa o Coco”, de
Xis.
Veja o clipe
aqui!
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Toda Cura Para Todo Mal
2005
1. Anormal
2. Uh Uh Uh, La La La, Lê Lê
3. Sorte e Azar
4. Amendoim
5. Simplicidade
6. Agridose
7. No Aeroporto
8. Estudar pra que?
9. Vida Diet
10. O que é Isso?
11. !
12. Tudo
13. Boa Noite, Brasi |