Piranha
( Jerrasalmus pygocentrus )
É o peixe mais voraz do Pantanal. Ao menor indício de sangue na água elas se reúnem em grande cardume, prontas para devorar o que estiver sangrando. Atacam até mesmo os pés e a boca dos animais que se abaixam para beber água no rio. O homem também é vítima do seu apetite, sendo necessário o máximo de cuidado para não se ferir. Possui escamas e
chega a tingir no máximo 35 cm e não pesa mais do que quatro quilos. No Pantanal, para
se atravessar um rio ou riacho com uma boiada, costuma-se sacrificar um animal alguns
metros abaixo para o cardume não atacar o rebanho. Sua carne é boa, apesar de espinhosa,
sendo muito utilizada como caldo ou sopa. O jacaré é outro que aprecia muito sua carne,
e a matança destes explica a proliferação das piranhas do Pantanal.Peixe de escamas, de água doce, da família dos
Serrasalmídeos. São peixes temidos por sua voracidade. Existem dois grupos conhecidos:
As pirambebas que são de tamanho menor, atingindo até 15 cm de comprimento,
e que não são tão vorazes. A outra espécie, denominada piranha-negra ou
cachorra, pertence ao grupo dos Pygocentrus piraya. Atinge até 30 cm de
comprimento e seu peso chega até 12 kg. Na verdade, não são pretas como se diz, e sim
que sua coloração é amarelada com nuances escuras no dorso. Dentro desse grupo. Dentro
desse grupo, destaca-se a de maior voracidade, a piranha marapá ou
Catarina, que pertence ao grupo Serrasalmus denticulatus .Sua dentição é
muito forte e cortante. Chega a atingir 2 kg. A pesca desse peixe voraz é feita o ano
todo. Sua isca preferida é a base de carnes, em geral com sangramento. |
Conforme
se encontra na literatura, ocorrem no Brasil várias espécies de piranhas,
podendo pertencer elas aos gêneros Serrasalmus, Pygocentrus e Pigopristis.
Apesar de apresentarem diferenças quanto à tamanhos, cor, e outras características
externas menores, todas tem, entretanto, algo em comum. A sua ferocidade como atacam as
vítimas. Elas quando mordem, com seus dentes afiadíssimos, praticamente tentam
arrancar nacos de carne da presa, sacudindo violentamente o corpo para tal. Há
bastantes relatos de casos de piranhas de porte maior, principalmente na região
Amazônica ou no Araguaia, que simplesmente partem uma isca artificial ao meio. O
cuidado com o seu manuseio deve ser constante, até porque elas levam um certo tempo para
morrer fora da água. Use, se possível, sempre alicates. É muito comum,
também, quando estamos pescando tucunarés ou corvinas de água doce que os
peixes venham com pedaços de seu corpo faltando, devido há bocadas das piranhas. Se
você prática a pesca catch and release (pesque e solte), evite
capturas demoradas, pois o peixe pode ser totalmente devorado pelas piranhas quando elas
estão presentes. O seu corpo ovalado é deprimido lateralmente, e a sua dentadura
apresenta uma carreira de dentes afiadíssimos. A mandíbula inferior saliente não deixa
dúvidas quanto a sua ferocidade.
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