Administradores do Conhecimento
Olho na gramática
Mensagens personalizadas e bem escritas contribuem
para a boa imagem da Empresa
É bom prestar
mais atenção à comunicação escrita de sua empresa. Isso porque e-mails,
cartas e comunicados constituem uma importante ferramenta de marketing e
têm o poder de atrair ou afugentar as pessoas. Erros de português aliados
a uma forma rebuscada de escrever - dirigindo-se de forma fria e distante
do interlocutor - contribuem para prejudicar a imagem da corporação. A
receita é válida para os comunicados enviados à equipe e à
clientela.
'Hoje, o
que diferencia uma empresa de outra é o marketing de relacionamento, que
tem na comunicação escrita uma de suas peças fundamentais', afirma Denise
von Poser, professora do curso de MBA em Marketing, da Escola Superior de
Propaganda e Marketing. Por isso, todo o cuidado é pouco. É preciso ficar
atento para evitar grafias erradas e palavras, não escorregar na
concordância gramatical e tampouco abusar dos vícios de linguagem, como
'tipo assim, a nível de vou estar encaminhando' - apontados como os
principais deslizes da fala e da escrita. Na dúvida, a ordem é recorrer
aos livros de gramática ou pedir ajuda a um
profissional.
Além do redobrado zelo com a
grafia, Denise recomenda atenção para que as mensagens não assumam um tom
excessivamente formal. A consultora aposta em uma linha mais
personalizada, com a assinatura do diretor e a adoção de elementos do
discurso que tornem a mensagem mais próxima do destinatário.
Ela aconselha,
por exemplo, a substituição das formas de tratamento 'Caro(a) e
Prezado(a)' pelo nome da pessoa, além da exclusão do termo
'atenciosamente' do fim de cartas ou e-mails. 'A comunicação deve
ser sedutora e fazer com que as pessoas se sintam importantes',
afirma a professora. A fórmula da escrita também pode estreitar o
relacionamento entre patrão e empregado. 'Quanto mais personalizada
for a mensagem destinada à equipe, mais se facilita a interação
entre as partes', avisa a especialista.
http://empresas.globo.com/Empresasenegocios/
ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING, (11)
5085-4500
O Profissional da
Informação e do Conhecimento
Profissional da Informação: Mercado de trabalho em expansão
contínua e com necessidades de solucionar problemas de informação cada vez
mais complexos e dinâmicos.
Gestão da Informação: É a gestão integral dos recursos de
informação dos indivíduos, grupos e organizações. Compartilham com todos
os profissionais o processo de criação, seleção e avaliação,
gerenciamento, divulgação, utilização, preservação e política de direitos
(privacidade, direitos autorais, etc...) relacionados desta forma:
dado/informação/conhecimento.
Mercado de Atuação Profissional
O cenário de desigualdades sociais em nosso país, do
capitalismo tecnológico relacionado ao processo de globalização afetando
amplamente a dinâmica social e causando desemprego, dificuldades de
mobilidade e ascensão social, exclusão, e onde a concentração de renda
aumenta o fosso existente entre as classes sociais, caracterizando um
período de instabilidade e desarticulação social, levando o capitalismo e
o neoliberalismo a serem colocados em cheque.
Só pode existir crescimento econômico se houverem mercados e
consumidores. Estes assistem passivamente à retração do seu poder de
compra. As empresas e atividades econômicas mais afetadas costumam se
adaptar transferindo suas atividades produtivas de um país para outro,
fisicamente e intelectualmente, onde a informação viaja no ciberespaço,
valorizada como recurso, definindo a competitividade de pessoas e grupos,
produtos, serviços e processos de transmissão de dados. Neste contexto, o
cenário que vislumbramos compreende:
-
O potencial tecnológico sustentará amplo
acesso à informação textual, sonoro, gráfico, visual, entre outros,
podendo ser trabalhados e disponibilizados individualmente ou em
grupos;
-
A disponibilidade da informação e do
conhecimento pode fortalecer a democracia e a sociedade;
-
As áreas e setores econômicos se tornarão
dependentes de uma força de trabalho que tenha acesso e possa
compartilhar informação;
-
Os profissionais valorizados devem saber
organizar e gerenciar a informação, possuir habilidade para criar,
buscar, analisar, interpretar e auxiliar na sua correta avaliação, pois
a qualidade é fator crucial nos processos de tomada de decisão.
A Gestão da Informação e do Conhecimento geram empregos na
área de Tecnologia da Informação, Comunicação e Conteúdo (webdesigners e
webmasters, técnicos de suporte, engenheiros e arquitetos da
informação...), que vem se juntando aos profissionais de outras áreas como
Administração, Marketing, Economia etc...
Especificamente no curso de Administração de Empresas a
Gestão da Informação visa incrementar a Competitividade Empresarial e os
processos de Modernização Organizacional. No enfoque tecnológico
significam recursos a serem otimizados via diferentes arquiteturas de
Hardware, Software e Redes de Telecomunicação adequados aos Sistemas de
Informação.
A Gestão do Conhecimento procura um denominador comum para
estabelecer limites para a forma como os termos conhecimento, competência
e habilidade, criatividade, capital intelectual, capital humano,
tecnologia, capacidade inovadora, ativos intangíveis e inteligência
competitiva, entre outros, que aponta para a riqueza do tema em questão.
São diversos os focos de estudos - ciências econômicas, administração
geral, administração de P&D, organização do trabalho, engenharia de
produção, psicologia etc - cujas conclusões se superpõem, se complementam
e, às vezes, se contrapõem.
É importante, portanto, entender que gerir conhecimento não
é um conceito novo – ele só está sendo esquematizado e disponibilizado de
uma forma nova pelas novas tecnologias, mídia, dispositivos e técnicas.
Qualquer que seja sua forma (tácito ou explícito), as empresas estão
percebendo, cada vez mais, que o recurso de conhecimento se tornou a chave
para estabelecer vantagens competitivas duradouras. Esta percepção, ligada
a grandes avanços na tecnologia da informação, levou ao surgimento da
Gestão do Conhecimento como uma disciplina, ou uma preocupação explícita
de muitas organizações. A Gestão do Conhecimento, em seu sentido mais
atual, pode ser considerada como o esforço para melhorar o desempenho
humano e organizacional através da facilitação de conexões significativas
entre pessoas, documentos e comunidades. Em termos práticos, isto
significa:
-
Garantir
que todos dentro da organização tenham acesso ao conhecimento da
organização, quando, onde e na forma que eles necessitam;
-
Ajudar
e motivar que detentores de conhecimentos importantes compartilhem seu
conhecimento, tornando mais simples o processo para estes indivíduos
codificarem parte de seu conhecimento e/ou colaborarem estimulando
processos de inovação contínua.
CONCEITOS BÁSICOS
DADO É qualquer registro ou indício relacionável
a alguma entidade ou evento.
-
"registro ou indício": um Dado não
é, necessariamente, resultado de uma intenção de registrar alguma coisa
- o som produzido por um fenômeno natural, uma pegada, a sombra de um
objeto, podem ser Dados.
-
O registro ou indício não precisa ser
físico - uma imagem ou um valor guardados na memória de uma pessoa podem
ser Dados.
INFORMAÇÃO É o sentido que um conjunto de Dados tem
para alguém. Um conjunto de Dados representa uma Informação, para uma
pessoa, quando ela consegue perceber suas relações com outros Dados, que
lhe definem um contexto e, ainda, com outros Dados e Informações que já
lhe são familiares, lembranças, impressões, experiências, etc.,
estabelecendo assim seu significado para ela.
Comunicação da Informação
Sabemos que Dados podem transmitidos e recebidos com um
grande grau de fidelidade. A comunicação de Dados é algo presente em
muitos aspectos de nossa vida diária. E a Informação, pode também ser
comunicada? Uma Informação só pode ser objeto de uma comunicação se
suficientemente explicitada e, mesmo assim, sem garantias de fidelidade
total. Se o detentor da Informação for capaz de explicitar a maioria das
relações e dos decorrentes significados que estabeleceu na aquisição da
Informação, poderá também comunicá-las a outros, e estes poderão assim
adquirir uma Informação semelhante, mas certamente diferente da original,
não só pelas limitações na explicitação das relações, como também pela
impossibilidade de assegurar que as relações estabelecidas tenham o mesmo
significado para cada receptor.
CONHECIMENTO É a capacidade, adquirida por alguém, de
interpretar e operar sobre um conjunto de Informações. Essa capacidade é
criada a partir das relações que ele estabelece sobre o conjunto de
Informações, e desse conjunto com outros conjuntos que já lhe são
familiares (incluindo experiências, impressões, valores, crenças, etc.),
que lhe permitem compreende-lo e tirar conclusões sobre ele e a partir
dele.
É uma capacidade, pois o Conhecimento é dinâmico: quem
conhece pode estabelecer novas relações, tirar novas conclusões, fazer
novas inferências, agregar novas Informações, reformular significados. Ao
exercitar o Conhecimento, ele se consolida e cresce. "Quando o
conhecimento para de evoluir, ele se transforma numa opinião ou num dogma
(Davenport/Prusak)."
Quanto maior o volume de Conhecimentos de alguém, maior sua
facilidade de amplia-lo, pois não só partirá de uma base mais rica de
Informações e Conhecimentos, aumentando as referências para o
estabelecimento de relações, como, provavelmente, conhecerá um repertório
maior de relações e estará também mais "treinado" para reconhece-las.
Conhecimento
Tácito - Se as relações
mencionadas forem predominantemente apenas intuídas, estabelecidas pela
percepção e não trabalhadas conscientemente.
Conhecimento
Explicito - Se grande parte das
relações for deduzida conscientemente, ou interpretadas intelectualmente a
partir de sua percepção inicial.
Explicitação do Conhecimento
Mais ainda que no caso de Informações, é possível explicitar
apenas uma parte do Conhecimento, pois, além das limitações da linguagem
verbal, muitas das relações que definem um Conhecimento são apenas
intuídas, muitas das Informações que participam das relações também podem
ser tácitas ou relacionadas a impressões, lembranças, valores, crenças,
etc., aumentando ainda mais a dificuldade da explicitação. O conhecimento
explicitado descreve modelos (lógicas, regras, métodos, etc.) que
"ensinam" a operar sobre determinados conjuntos de Informações, para obter
pelo menos parte dos resultados que o detentor original do Conhecimento é
capaz de conseguir a partir delas. Essa explicitação pode ir sendo
depurada e desenvolvida, caminhando na mesma direção do Conhecimento
original.
Comunicação do Conhecimento
Da mesma forma que no caso da Informação, só um Conhecimento
Explicitado pode ser objeto de comunicação, O nível de sucesso no processo
de comunicação não será representado pelo grau de semelhança formal entre
o Conhecimento original do transmissor e aquele adquirido pelo receptor no
processo de comunicação, que não poderia ser medido, mas pelo grau em que
esse processo facilite ao receptor o estabelecimento de capacidades
operativas semelhantes sobre conjuntos de informações semelhantes, na
criação do seu Conhecimento.
Conhecimento
coletivo
Toda a discussão acima associa claramente o conceito de
Conhecimento apenas a indivíduos. Existiria Conhecimento Coletivo? (Não no
sentido apenas de várias pessoas compartilhando o mesmo Conhecimento
individual, mas no de um tipo de Conhecimento que permita a um grupo de
indivíduos operar um conjunto de Informações e obter, coletivamente, um
resultado a partir dos mesmos).
Conhecimento Operacional
Toda atividade praticada repetidamente tende a estabelecer
um padrão de procedimentos para cada situação. Ele é traduzido desde os
simples "como fazemos as coisas por aqui" ou "este é o melhor jeito de
fazer a coisa", até os rigorosos procedimentos de documentação de
processos, práticas, métodos, etc. que é um dos focos principais de todos
os sistemas de qualidade baseados em padrões e conformidades.
Conhecimento nas Organizações Qual é o Conhecimento encontrado nas
organizações? Apenas a soma dos Conhecimentos individuais de seus
integrantes?
Podemos identificar dentro das organizações pelo menos três
tipos de conhecimento:
-
Conhecimentos tácitos (individuais) de seus
integrantes, em geral traduzidos pelas suas competências.
-
Conhecimentos operacionais da
organização, representados por todos os seus processos, métodos,
práticas, "cases", etc., documentados ou não.
-
Conhecimentos tácitos de equipes de trabalho,
não decorrentes diretamente de processos, métodos ou práticas, mas de
relações e comportamentos desenvolvidos no trabalho conjunto.
Considerações Finais
A teoria organizacional e as necessidades impostas
pelo ambiente têm evoluído, portanto, no sentido de promover uma crescente
participação da contribuição intelectual dos trabalhadores e uma gestão
pró-ativa da criatividade, da aprendizagem e do conhecimento. Isto ocorre,
não necessariamente por uma mudança ideológica da classe empresarial, mas
sim por que se reconhece que a necessidade de inovação contínua é cada vez
maior e que a complexidade e o número de variáveis técnicas, econômicas,
sociais, políticas e culturais que afetam a vida da empresa, fazem com
que, para serem eficazes, as decisões devam ser tomadas em níveis cada vez
mais baixos da organização. A globalização também é uma outra força
invisível por trás da Gestão do conhecimento, pois produtos intensivos em
conhecimento – principalmente quando digitalizados - se beneficiam,
sobremaneira, da globalização, pois isto permite que possam ser
rapidamente comercializados e não percam valor.
A efetiva Gestão do Conhecimento, todavia, não
envolve, apenas a implementação de alguns sistemas de informação
sofisticados e a adoção de algumas poucas práticas gerenciais. Requer,
sobretudo, um grau elevado de compreensão e estímulo aos processos humanos
básicos de criação e aprendizado (tanto individual, como coletivo).
Subjacente ainda a estas questões está o reconhecimento de que o capital
humano, formado pelos valores e normas individuais e organizacionais, bem
como pelas competências, habilidades e atitudes de cada funcionário, é a
“mola propulsora” da geração de conhecimentos e geração de valor nas
empresas.
Assim, o processo de transformação organizacional da
maior parte das empresas passa, obviamente, pela necessidade de ruptura
com o passado. Isto, logicamente, não é algo simples e mesmo inexorável,
pois as organizações teriam uma inércia muito maior no sentido de
preservar padrões culturais e comportamentos do que transformá-los. E,
como vimos acima, estamos falando em mudar 90 anos de formação gerencial
baseada em conceitos que se tornaram ultrapassados apenas recentemente. De
fato, a aplicação prática destes conceitos organizacionais ainda é muito
pouco freqüente, pois entre outros motivos, grande parte dos gerentes nas
empresas são conservadores, e não estão dispostos a perder o poder que as
organizações burocráticas tradicionais lhes conferiram.
Peter Drucker, que cunhou, há quatro décadas, o termo
knowledge worker foi, provavelmente, um dos primeiros teóricos
organizacionais a chamar a atenção e a avaliar as implicações para o fato
de, tanto o trabalho técnico, como o não técnico serem, cada vez mais,
baseados no conhecimento. Desde então, Drucker continua a destacar que se
avançou muito pouco na formulação de uma teoria econômica e gerencial que
leve em consideração o conhecimento como principal recurso para a produção
de produtos e serviços. Concordamos com ele e com a breve revisão da
literatura relacionada à ciência administrativa, cremos ter realçado que o
futuro da GC depende muito do tipo de mudança comportamental e de visão de
mundo e das pessoas que os gerentes e executivos das empresas venha a
desenvolver nos anos vindouros.
É fato, também, que algumas empresas líderes já
modificaram sua cultura organizacional para a Era do Conhecimento e
continuarão a garantir o progresso da Gestão do Conhecimento a partir do
uso das tecnologias mais modernas de informação e comunicação. Assim como
se pode caracterizar uma sociedade pelo topo da pirâmide, - como diz o
sociólogo e guru das comunidades virtuais Manuel Castells, também
acreditamos que a única maneira de se fazer algum tipo de prognóstico a
cerca do futuro da Gestão do Conhecimento é nos centrarmos na fronteira
mais avançada desta disciplina, das tecnologias que a sustentam e na
prática empresarial das empresas líderes.
Bibliografia:
_ A Ciência e Gestão da
Informação:Compatibilidades no Espaço Profissional.
Marchiori, Patrícia Zeni Drª. –
([email protected])
_ O que é Conhecimento.
Hashimoto, Alberto Nobuyuki. -
([email protected]) _
O Futuro da Gestão do Conhecimento. -
(www.terraforum.com.br)
"Agir, eis a inteligência verdadeira.
Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter
êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer
terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?"
Fernando Pessoa
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