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Na onda do conhecimento |
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A
import�ncia do conhecimento n�o � uma descoberta nova, pois ao longo
da hist�ria mundial, poderemos constatar que desde �pocas remotas, os
homens que se encontravam na vanguarda do conhecimento, destacavam-se
dos demais. N�o era portanto desconhecido, o fato de que possuindo
conhecimento, o triunfo poderia ser mais facilmente alcan�ado. O grande
problema, foi que durante muitos s�culos, o acesso ao conhecimento
ficou restrito a privilegiados, que n�o raro, utilizaram- no como meio
de dom�nio e opress�o. O conhecimento foi, �, e sempre
ser� uma trunfo competitivo de extremo poder, sendo considerado mais
precioso do que os recursos naturais, ind�strias poderosas ou at�
mesmo mais valioso do que o pr�prio dinheiro. H�, por�m, que atentar para a
import�ncia n�o s� da aquisi��o, mas tamb�m para a necessidade da
cria��o e transfer�ncia, lembrando que conhecimento sem a��o �
nulo, ou melhor, nem pode ser considerado como tal. Querido leitor, a excel�ncia da
aptid�o mental est� manifesta em toda parte, e com certeza n�o d�
para ficarmos alheios, caso contr�rio corremos o s�rio risco, de
sermos exclu�dos do contexto. Que tal ent�o, navegarmos na Onda do
Conhecimento? O que � afinal Conhecimento?
Penrose (1959) j� alertava para
as dificuldades de abordagem do tema: "Os economistas.....
descobriram que o tema do conhecimento � demasiadamente escorregadio
para ser abordado" Sem sombra de d�vida, n�o �
tarefa das mais f�ceis defini-lo, tendo em vista sua caracter�stica de
intangibilidade. Entretanto, sem tecer outros coment�rios,
apresentaremos a seguir defini��es de estudiosos sobre o tema:
Com a crescente dissemina��o da
literatura acerca do tema , � muito comum haver uma certa confus�o com
estas palavras que acabam sendo usadas como sin�nimos. Elas devem ser
vistas como entidades distintas: Segundo Nonaka e Takeuchi (1997) a
informa��o � um meio ou material necess�rio para
extrair e construir o conhecimento, constituindo-se em um fluxo de
mensagens. Assim, o conhecimento � criado por esse fluxo
de informa��es, por�m ancorado nas cren�as e compromissos de seu
detentor e est� diretamente relacionado � a��o humana : � sempre
conhecimento com algum fim. Segundo Sveiby (1998) na teoria da
informa��o e na ci�ncia da computa��o temos dois fen�menos
distintos: a informa��o, em forma de n�meros, s�mbolos,
fotos ou palavras exibidas em uma tela, e o conhecimento,
que � o que a informa��o passa a ser depois de interpretada. O autor
reconhece a no��o radical de que "a informa��o �
desprovida de significado e vale pouco", acrescentando que
o valor n�o est� na informa��o armazenada, mas na cria��o do
conhecimento de que ela pode fazer parte. Resumidamente faremos uma distin��o
entre os termos mencionados: Dado
� um registro a respeito de um determinado evento (um sinal) para o
sistema Informa��o
� um conjunto de dados com um determinado significado para o sistema Conhecimento
� a informa��o que, devidamente tratada, muda o comportamento do
sistema. Saber �
um conjunto de conhecimentos a respeito de um determinado tema utilizado
para a resolu��o de problemas no sistema. Este surpreendente
Conhecimento! "...O pensamento � vol�vel,
intang�vel, indestrut�vel. Est� no ar que respiramos. Na �poca da
arquitetura, o pensamento se tornou uma montanha, e se apoderava
audaciosamente de uma era ou de um lugar. Agora, torna-se um bando de p�ssaros
que se espalham pelos quatro ventos do para�so, e ocupam ao mesmo tempo
todos os pontos do ar e do espa�o...� poss�vel demolir uma pilha. Mas
como destruir a onipresen�a?" (Victor Hugo) O conhecimento, possui caracter�sticas
t�o maravilhosas e surpreendentes que, ao pensarmos sobre elas,
naturalmente sentimos a grandeza da cria��o divina:
Querido leitor, este tal
conhecimento, n�o parece mesmo algo de outro mundo? Por�m, lembremos,
que por sua caracter�stica de obsolesc�ncia, � imprescind�vel que
uma vez iniciado o processo, ele seja intermin�vel e atualizado
continuamente. Qu�o poderoso �s, Senhor
Conhecimento! H� muito se enfatiza a import�ncia
e o poder do conhecimento: Nos disse Victor Hugo (romancista
e poeta franc�s) que uma id�ia oportuna � mais importante que todo o
poder armado do mundo. Donald A Laird (1959 : 1)
alertou-nos que "o grande desenvolvimento dos recursos materiais
corria paralelo � lament�vel neglig�ncia quanto aos recursos mentais
do homem". E acrescentou : "O pensamento humano! Eis a
verdadeira fonte de toda a energia e de todo o poder social, econ�mico,
industrial e individual! Napoleon Hill j� na d�cada de
30, enfatizava que um c�rebro competente, vendido eficazmente
representava uma forma muito mais desej�vel do capital. Segundo ele
(1997 : 50) o poder humano � o conhecimento organizado que se expressa
por meio de esfor�os inteligentes. Peter Drucker ( 1993) por volta de
1960 cunhou os termos "trabalho do conhecimento"
ou "trabalhador do conhecimento" e afirmou que
na nova economia, o conhecimento n�o � apenas mais um recurso ao lado
dos tradicionais fatores de produ��o � trabalho, capital e terra,
mas sim atualmente, o �nico recurso significativo. Afirmou que o fato
do conhecimento ter se tornado o recurso, muito mais do que apenas um
recurso, � o que o torna singular na nova sociedade. Toffler (apud in Nonaka e
Takeuchi, 1997 : 5) afirma que o conhecimento � a fonte de poder da
mais alta qualidade e a chave para a futura mudan�a de poder. Segundo o
autor, o conhecimento passou de auxiliar do poder monet�rio e da for�a
f�sica � sua pr�pria ess�ncia e � por isso que a batalha pelo
controle do conhecimento e pelos meios de comunica��o, est� se
acirrando no mundo inteiro. Ele acredita que o conhecimento � o
substituto definitivo de outros recursos. Quinn (1992) nos diz que o poder
econ�mico e de produ��o de uma empresa moderna, est� mais em suas
capacidades intelectuais e de servi�o, do que em seus ativos
imobilizados, como terra, instala��es e equipamentos. Brown (1992) argumentou que as
organiza��es do futuro ser�o refinarias do conhecimento. Segundo Stewart (1998) o
conhecimento tornou-se um recurso econ�mico proeminente, mais
importante do que a mat�ria-prima e mais importante muitas vezes, que o
dinheiro. At� o Papa Jo�o Paulo II (apud
in Stweart, 1998: 11) reconheceu a import�ncia do conhecimento,
escrevendo em sua enc�clica Centesimus Annus (1991) "Se
antes a terra, e depois o capital, eram os fatores decisivos da produ��o...hoje,
o fator decisivo � cada vez mais o homem em si, ou seja, seu
conhecimento". Tipos de Conhecimento
Nonaka e Takeuchi (1997)
classificam dois tipos de conhecimento: T�cito
- � muito dif�cil de ser expresso por meio de palavras e � adquirido
com a experi�ncia, de maneira pr�tica.. Segundo os autores, o
aprendizado mais poderoso vem da experi�ncia direta. �
subjetivo, pr�tico, an�logo. Segundo Stweart (1998) a maior
virtude do conhecimento t�cito � que ele � autom�tico, exigindo
pouco ou nenhum tempo ou reflex�o. Por�m, ele pode apresentar tr�s
problemas:
Expl�cito-
pode ser facilmente expresso em palavras, n�meros e pode ser
prontamente transmitido entre pessoas, formalmente e sistematicamente.
Envolve o conhecimento de fatos . � objetivo, te�rico, digital.
Fonte: Adaptado de Nonaka e
Takeuchi (1997 : 67) "No
princ�pio, criou Deus os c�us e a terra...e criou ... o homem � sua
imagem... fez brotar ... a �rvore do conhecimento..." Tudo come�ou com um ato de cria��o.
Deus criou os c�us e a terra e tudo mais e criou o homem e lhe deu
intelig�ncia para continuar criando. A cria��o do novo conhecimento
come�a pelo indiv�duo, como observa Howard (1993) : "A cria��o
do novo conhecimento.. na verdade, trata-se de uma atividade subjetiva e
extremamente pessoal". O conhecimento � criado por
pessoas e portanto uma organiza��o necessita de gente para criar.
Entretanto, � imprescind�vel que as empresas ofere�am um contexto
apropriado para gera��o do conhecimento, pois nenhuma das mais
modernas pr�ticas de cria��o funcionar�, a n�o ser que as organiza��es
criem um clima favor�vel para tal. Uma organiza��o empresarial do
mundo moderno em sintonia com a era do conhecimento deve desenvolver
estruturas voltadas para o conhecimento e equipar-se com capacidades
estrat�gicas para gerar o conhecimento de forma cont�nua. Segundo Nonaka e Takeuchi (1997) a
cria��o e ac�mulo de conhecimento em n�vel organizacional ocorre por
meio de um processo o qual eles denominam de "espiral do
conhecimento", descrito atrav�s de cinco condi��es
capacitadoras: Inten��o: �
a aspira��o de uma organiza��o �s suas metas. Atua
como um elemento regulador no processo de gera��o do conhecimento.
Para criar conhecimento, as organiza��es devem estimular o compromisso
de seus empregados, formulando e propondo uma inten��o organizacional.
Autonomia: todos
os membros de uma organiza��o devem agir de forma aut�noma conforme
as circunst�ncias, pois desta maneira a organiza��o amplia a chance
de introduzir oportunidades inesperadas. Id�ias originais emanam de
indiv�duos aut�nomos, difundem-se dentro da equipe, transformando-se
ent�o em id�ias organizacionais. Flutua��o e Caos Criativo:
a flutua��o trata-se de uma ordem cujo padr�o � dif�cil de prever
inicialmente. Quando � introduzida em uma organiza��o, seus membros
enfrentam um "colapso" de rotinas, h�bitos ou estruturas
cognitivas e t�m a oportunidade de reconsiderar o pensamento e
perspectivas fundamentais. Esse processo cont�nuo de questionamento e
reconsidera��o estimula a cria��o de conhecimento organizacional.
Alguns chamam este fen�meno de cria��o da "ordem a partir do
caos". O caos criativo � gerado
naturalmente quando a organiza��o enfrenta uma crise real ou pode ser
gerado intencionalmente quando os l�deres tentam evocar um
"sentido de crise". Redund�ncia:
� a exist�ncia de informa��es que transcendem as exig�ncias
operacionais imediatas dos membros da organiza��o. O compartilhamento
de informa��es redundantes promove o compartilhamento do conhecimento
t�cito, pois os indiv�duos conseguem sentir o que os outros est�o
tentando expressar. Deve-se estabelecer uma rela��o de compromisso
entre a redund�ncia e a efici�ncia no processamento de informa��es.
Uma forma objetiva � a proposta pelos sistemas de informa��o que
criam verdadeiros mapas para o conhecimento organizacional. Variedade de Requisitos:
pode ser obtida de diferentes formas, organizacionalmente e no
desenvolvimento dos recursos humanos. O importante � promover a
interdisciplinaridade e multidisciplinaridade na resolu��o dos
problemas impl�citos ao desenrolar do processo. Criado o Conhecimento, ser�
que � simples transferi-lo?
N�o, n�o � nada simples, porque
na verdade temos dificuldade para exprimir com fidelidade aquilo que
pensamos, at� porque , existem conceitos muito complexos para serem
expressos por meio de palavras. Por esta raz�o utilizamos tamb�m os
gestos corporais como um sistema de comunica��o. De acordo com Sveiby (1998) a
transfer�ncia de conhecimento se d� atrav�s de duas maneiras: por
meio da informa��o e/ou da tradi��o. Informa��o: em
muitos aspectos a informa��o � ideal para transmitir o conhecimento
expl�cito: � r�pida, segura e independente de sua origem. Por�m, o
risco � que o transmissor ou interlocutor atribua � informa��o algum
tipo de significado de acordo com seu modelo mental de mundo. Cada
interpreta��o � �nica para cada indiv�duo. Portanto, a informa��o
� um m�todo n�o confi�vel de transfer�ncia de conhecimento, quando
tratada a n�vel interpessoal, o que n�o ocorre quando articulada em um
sistema computacional, por tratar-se de um consenso organizacional . Tradi��o:
segundo Polanyi (1966) � o processo no qual o aprendiz recria
pessoalmente as habilidades do mestre. Consiste na transmiss�o de
conhecimento do mestre para o aprendiz. Os mestres mostram aos
aprendizes como se fazem as coisas, estes tentam imit�-los e, depois,
os mestres julgam seus esfor�os. Gradativamente, os aprendizes aprendem
a aplicar sozinhos as regras e adquirem mais profici�ncia. J� est� comprovado que a compet�ncia
� transmitida com mais efic�cia quando o receptor participa do
processo, portanto este mecanismo continua sendo a melhor maneira de
transferir compet�ncia. Donald Laird ( 1959) j� dizia que
"� preciso fazer, para aprender. Quem faz aprende."
Fonte: Sveiby (1998 � pg 54) Nonaka e Takeuchi (1997)
postularam quatro modos diferentes de convers�o do conhecimento (
intera��o entre conhecimento t�cito e expl�cito ): SOCIALIZA��O
(t�cito para t�cito): � o lugar onde o processo de cria��o
inicia. Atrav�s do compartilhamento das experi�ncias, da observa��o,
imita��o e pr�tica . As experi�ncias face-a-face s�o a chave para a
transfer�ncia do conhecimento t�cito. EXTERNALIZA��O(
t�cito para expl�cito): �
mais conscientemente constru�da. Modelos mentais individuais e
habilidades s�o transformados em conceitos comuns. Dois processos
ocorrem na intera��o: compartilhamento dos modelos mentais e a an�lise.
O di�logo � a chave para tal convers�o e o uso de met�foras � uma
habilidade requerida. COMBINA��O (expl�cito
para expl�cito): � o
processo de sistematiza��o de conceitos existentes em um novo sistema
de conhecimentos. A combina��o de um novo conhecimento expl�cito com
uma informa��o e conhecimentos pr� existentes gera e sistematiza o
conhecimento expl�cito por toda a organiza��o.. INTERNALIZA��O (expl�cito
para t�cito): consiste
basicamente no exerc�cio continuado que enfatiza e treina certos
modelos/padr�es. Focaliza o treino com mestres experientes e colegas.
Em vez de ensinar baseado em an�lise, ensina pelo cont�nuo processo de
auto aprimoramento., onde a ativa participa��o � enfatizada. Para
ser considerado Conhecimento, tem que fazer diferen�a...caso contr�rio
foi apenas uma tarefa in�til Aprender, simplesmente por
aprender, sem direcionar o aprendizado para um fim �til, � uma tarefa
ingl�ria, pois n�o faz diferen�a para algu�m, para alguma organiza��o
e muito menos para o mundo. Por isto, conhecimento pressup�e a��o. Napoleon Hill (1997) h� muito
tempo nos afirmou que todos os triunfos s�o baseados sobre o poder e
que o poder � fruto do conhecimento organizado e expressado em termos
de A��O. (grifo do autor) Muitas correntes filos�ficas
(apud in Nonaka e Takeuchi , 1997 : 29 a 31) contrariaram o dualismo
cartesiano entre mente e corpo, enfatizando a import�ncia de alguma
forma de intera��o entre o eu e o mundo externo na busca do
conhecimento.. Segundo Nonaka e Takeuchi (1997) a
base das empresas japonesas bem-sucedidas est� na compreens�o de
conhecimento, que v� o corpo e a mente como um todo. Segundo Martin Heidegger (corrente
fenomenol�gica) somos um "ser no mundo" "relacionados
com alguma coisa", como "produzir algo" ou "fazer
algo". Para ele h� um relacionamento �ntimo entre o conhecimento
e a a��o. O movimento filos�fico e liter�rio
conhecido como "existencialismo" enfatiza que se quisermos
conhecer o mundo, temos de agir rumo a um fim. Jean �Paul Sartre,
existencialista franc�s afirmou: "Para a realidade humana, ser
� um ato...o ato precisa ser definido por uma inten��o....Como a
inten��o � uma escolha do fim e como o mundo se revela pela nossa
conduta, � a escolha intencional do fim que revela o mundo" Willian James (movimento pragm�tico)
argumentou que, se uma id�ia funciona, � verdadeira, desde que fa�a
diferen�a para a vida em termos de valor real, � significativa. Johen
Dewey (Pragmatismo) argumentou que "as id�ias n�o t�m valor,
exceto quando passam para as a��es que rearrumam e reconstroem de
alguma forma, em menor ou maior medida, o mundo no qual vivemos".
Ludwig Witgenstein (filosofia anal�tica)
no final de sua vida afirmou que saber � uma a��o corporal com o
desejo de proporcionar mudan�as no estado das coisas, e n�o uma
postura de afastamento com rela��o ao mundo. Nesta pequena est�ria, h� uma
valiosa li��o que demonstra, que aquilo que poderia ter sido
transformado em conhecimento, transformou-se, pura e simplesmente, em
uma tarefa in�til. "Perdido nas montanhas da
Alb�nia, num vilarejo de poucos habitantes, vivia um homem que n�o
necessitava trabalhar, por ter herdado alguns haveres de seu pai.
Viver na ociosidade , por�m, n�o
era de seu feitio. E resolveu preencher o tempo gravando em forma de
letra, os acontecimentos de sua terra.
Come�ou a transcrever, em
grossos cadernos, fatos sem import�ncia do cotidiano da aldeia. Para
tanto, dia ap�s dia, corria as ruas de ponta a ponta, ouvindo e
anotando. Anos decorridos, j� velho e
cansado, a casa tornara-se um verdadeiro entulho de pap�is rabiscados.
E aconteceu que, por neglig�ncia ou fatalidade, uma fagulha se
alastrou, abra�ando, com l�ngua voraz, a papelada. Todo o acervo
contido naquele reduto foi levado de rold�o. O fruto de anos e anos de
trabalho destruiu-se em poucos instantes.
Depois do acontecido, abatido e
melanc�lico, o escritor compreendeu a loucura de seu intento. Gastara
uma exist�ncia num mister fatigante e sem valor, pois jamais a sua obra
fora motivo de consulta por parte de seus concidad�os."
Conclus�o
� inquestion�vel o fato de que
estamos vivendo em uma �poca de mudan�as radicais e decisivas, onde o
capital intelectual se transformou na nova riqueza das organiza��es e
no fator mais importante de produ��o. Nestes novos tempos, onde a
principal fonte de riqueza � o conhecimento, as empresas t�m a obriga��o
de oferecer um contexto apropriado para as atividades de cria��o e
transfer�ncia , apoiando-as e estimulando-as. � portanto, condi��o sine
qua non aprender a administrar o conhecimento, mostrando como ele
pode ser medido e gerenciado, para que as organiza��es possam tirar
proveito e prosperar na era do conhecimento. Sem d�vida alguma, progredimos
bastante nestes �ltimos anos, mas ainda temos um longo caminho a
percorrer. A hist�ria mal est� come�ando, porque apesar da tentativa
de tornar esta id�ia generalizada, a grande verdade � que a maioria
dos executivos ainda n�o atinou a sua grandeza , e muitos, nem ao menos
sabem por onde come�ar. Por isto mesmo, caro leitor, n�o
h� mais tempo a perder: � hora de mergulharmos de corpo e alma na
onda do conhecimento. Refer�ncias bibliogr�ficas BROWN, J.S. Reflectioons on the
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"N�o basta dar os passos que nos devem levar um dia ao objetivo, cada passo deve ser ele pr�prio um objetivo em si mesmo, ao mesmo tempo que nos leva para diante."
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" Os espinhos que me feriram foram produzidos pelo arbusto que plantei." (Byron) Home CoP Carpe Diem Conhecimento Estrategia Holistica Mil�nio Filosofo Saber Carreira Tokelau
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