Não é tão ruim
assim
Não é de todo mau
Quando me corto sem querer
É bom pra me lembrar
Que todo esses sangue
Que vejo por aí
Está por aqui também
Está por aqui também
Moço, hoje eu vou querer
A comida mais estranha
A que menos se pareça comigo
Tô me sentindo meio janta hoje
Tô me sentindo meio arroz com feijão...
Quem vamos ter pra
hoje?
Quem vai ser? Quem?
Quem vamos ter pra hoje?
Quem vai ser? Quem, o prato do dia?
Não gosto mais de ler jornal
Pensei: é melhor pra mim
Fazer as contas do que vi
E nem quero me lembrar
Que todo esse sangue
Que vejo por aí
Está por aqui também
Está por aqui também
Moço, hoje eu vou querer
A comida mais estranha
A que menos se pareça comigo
Tô me sentindo meio janta hoje
Tô me sentindo meio arroz com feijão...
Quem vamos ter pra hoje?
Quem vai ser? Quem?
Quem vamos ter pra hoje?
Quem vai ser? Quem, o prato do dia?
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John: "O Prato
Do Dia" é inspirada no fato de a gente ir se acostumando a vertanta
violência exposta em jornais, revistas e TV. Dá aquela sensação de
"Quem vai ser o próximo? Eu, talvez?". Eu estava com essas idéias na
cabeça quando um dia me cortei abrindo uma lata. Daí veio o primeiro
verso e ficou tudo mais fácil.
Ricardo: Quando eu fui fazer o baixo para ela, lembrava-se muito
New Order, os anos 80. Trazia a idéia de ter uma linha de baixo bem
palhetada, bem simples, e com aquela energia, aquela força dos
anos80. Em termos técnicos, é uma música que ficou melhor dentro do
disco, mas , por ser anos 80, por ter essa característica, ela está
totalmente correta.
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