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poderia indicar que de fato ALGO DE RARO se passara na sociedade gaúcha. Observou
Luiz Targa em Negações
da identidade do Rio Grande do Sul. Targa defende a autonomia e
a individualização da formação da história
do Sul.
Foi nas MISSÕES-FRONTEIRA
OESTE do RS que BROTOU "ALGO DE RARO" e PRODUZIU
inúmeros: intelectuais (Romaguera
Correia, Ramiro Barcellos, Aureliano
de Figueiredo Pinto, Raul Bopp,
Mario
Quintana, Erico Verissimo,
Josué Guimarães, Caio Fernando Abreu, Dyonélio
Machado e Alcides Maya),
líderes (Júlio de Castilhos, Borges de Medeiros, Assis
Brasil, Pinheiro Machado, Getúlio
Vargas, João Goulart, Oswaldo Aranha,
Honório
Lemes, Flores da Cunha, Pont, Olívio, Tarso e Britto), artistas
(Geraldo Magalhães, Iberê Camargo, Jayme
Caetano Braum, Noel Guarani, Vasco
Prado e Cenair Maicá) são apenas alguns expoentes.
O modelo "centro-periferia" clássico no Brasil
foi formulado por Celso Furtado. Nele, a derrota de São Paulo na Revolução
de 1932 teve como principal "vingança"
estabelecer o modelo "centro-periferia". Processo semelhante aconteceu
na literatura e artes. O mesmo
fenômeno "centro-periferia" repete-se em escala estadual. Porto Alegre
é o centro e o interior, a periferia. Tyrteu não faz referência
alguma à Porto Alegre.
O Brasil
era um país de população rural e pouquíssimas
indústrias até 1930. Na comunicação o rádio,
primeiro veículo de mass media, engatinhava. No transporte
os carros e estradas eram raros.
Lanceiramente Janer Cristaldo aborda a questão do
centralismo em A
Difícil Travessia do Uruguai. Sua